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Comentário Gelio Fregapani – Qual o real motivo de prender um ex deputado e presidente de um partido?

Comentário Gelio Fregapani – Qual o real motivo de prender um ex deputado e presidente de um partido?

 

 
Qual o real motivo de prender um ex deputado e presidente de um partido?

Ainda que a nossa compassiva constituição proíba a pena de morte, assistimos pensativos uma disfarçada, provocada pela negativa de um ministro do STF em transferir para algum hospital adequado um ancião canceroso, preso pelo próprio magistrado, mantido incomunicável, de forma que não possa expressar suas opiniões nem o que por ventura saiba, mesmo em  particular.

O inusitado pode não ser  somente a irregularidade da prisão, sem motivo legal nem pena formal, mas também o extremo zelo em  manter calado esse prisioneiro até a morte, a qual pelo aspecto dele não está longe. O que chama a atenção de qualquer estudioso da História é alguma analogia com a prisão incomunicável até a morte de Rudolf Hess.

Nos julgamentos de Nuremberg Hess foi inocentado de crimes de guerra, mas condenado de crime contra a paz. Entretanto, foi ele que fez um vôo solo e desceu de paraquedas na Escócia, em uma tentativa de conseguir a paz com a Grã-Bretanha a qual não quis nem discutir uma proposta. Hess passou  40 anos incomunicável na prisão de Spandau, até que um possível suicídio, sepultou definitivamente qualquer segredo que pudesse contar.

Será algo assim que o Ministro procura fazer com o Roberto Jefferson?

O que Hess teria a revelar nunca saberemos, apenas supomos que devia ter sido importante para mantê-lo incomunicável, mas quanto ao ex deputado, já vimos que, quando ele expos as entranhas da corrupção ele conseguiu mudar a perspectiva da política. Se não tivesse mostrado a nojenta corrupção no governo ¨PT o seguinte presidente teria sido o maquiavélico José Dirceu.

Todos sabemos o que aconteceria no nosso País se isso tivesse acontecido, não sabemos é o que acontecerá se o Roberto Jeferson expor o que tem a dizer, mas deve ser muito importante para que o ministro o mantenha incomunicável.

É claro que nada é eterno e até o cargo de ministro do STF acabará um dia; esperamos que o ex deputado tenha tempo de vida suficiente para nos contar o que sabe.
 
A Situaação da Ucrânia
 
Será possível que os acontecimentos na Ucrânia provoquem a eclosão a  terceira guerra mundial?

Possível é, mas a possibilidade é remota.  Vamos aos fatos: A Rússia se sente ameaçada com o avanço da OTAN para junto de suas fronteiras e deixa claro que invadirá aquele país se isto ocorrer, e isto não parece ser um blefe. Os EUA respondem que em caso de invasão russa todas as opções estarão sobre a mesa, inclusive a guerra total.

Quanto a Ucrânia, marcada pela História do massacre de seus cossacos e da grande fome provocada deliberadamente por Stalin se sentiria muito mais segura entrando para a OTAN, onde o     ataque a uma nação significaria a um ataque a todos, ao menos em teoria.

Tratados existem aos montes, mas só servem para pretextos.                                                                                                                   
É óbvio que a Rússia pretenda ganhar no grito, mas  parece disposta a encarar a ameaça, como se fora  um jogador que aposta tudo na esperança que o adversário recue.

Aos EUA restam as seguintes opções:
 

1 – DESENCADEAR A GUERRA TOTAL EM CASO DE INVASÃO. Dificilmente fariam isto por algo que não seja de seu interesse vital.

2 – ENFRENTAR A INVASÃO NO LOCAL com a tropas disponíveis, sem chance de vitória e arriscando a escalada da guerra

3 – Suspender a entrada da Ucrania na OTAN, EVITANDO ASSIM A INVASÃO RUSSA.

 
CONCLUSÃO: A UCRÂNIA NÃO ENTRARÁ NA OTAN, E MESMO QUE A RÚSSIA ACABE POR INVADIR AS RETALIAÇÕES NÃO SERÃO DE ORDEM MILTAR

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