Marinha inicia suas ações na Operação “Ágata 2”

Tiveram início, em 16 de setembro, as ações ostensivas da Operação “Ágata 2” nas fronteiras Sul e Centro-Oeste do Brasil. As Forças Armadas e órgãos de segurança federais atuarão, em conjunto, para colocar em prática o Plano Estratégico de Fronteiras, que visa a redução dos índices de criminalidade e o enfrentamento ao crime organizado.

Na Operação “Ágata 2”, os militares da Marinha do Brasil estarão integrados a um efetivo de quase 7 mil homens das Forças Armadas e serão responsáveis pela realização de Patrulhas, Inspeções Navais e Controle das Calhas Fluviais e Área Marítima. Entre os crimes fronteiriços mais comuns estão o tráfico de drogas, armas e ilícitos ambientais e fiscais, como o contrabando e o descaminho.

Na Operação, a Marinha do Brasil empregará o Monitor “Parnaíba”, os Navios-Patrulha “Benevente”, “Poti” e “Pirajá”; o Navio de Assistência Hospitalar “Tenente Maximiano”, o Navio de Apoio Logístico Fluvial “Potengi”, o Aviso de Transporte Fluvial “Piraim”, as Lanchas de Apoio ao Ensino e Patrulha “Anhuma”, “Saracura”, “Mutum”, “Corvina”, “Piava” e “Piraúna”, além de outras lanchas e flex-boats. Serão utilizados, ainda, os Helicópteros UH-12 “Esquilo” e IH-6B “Jet Ranger” em ações de fiscalização a embarcações.

Neste período, a Marinha utilizará, ainda, Navios de Assistência Hospitalar em Ações Cívico-Sociais direcionadas a populações carentes de diversas localidades. O propósito é fortalecer a presença do Estado e das Forças Armadas na região. Essas ações levarão atendimento médico e odontológico às populações locais.
 

Ações integradas – Durante a Operação, serão realizadas, também, ações de interdição de pistas de pouso irregulares, atracadouros clandestinos, bloqueio e controle de estradas, reconhecimento especializado de fronteira, revista de veículos, embarcações e interceptação de aeronaves suspeitas.

As atividades executadas na Operação fazem parte do Plano Estratégico de Fronteiras, lançado pela Presidenta Dilma Rousseff, em junho de 2011, com as diretrizes de estabelecer alianças com os países que fazem fronteira com o Brasil e possibilitar a atuação integrada entre os órgãos de segurança pública e as Forças Armadas.

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