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Esquadrão Poti emprega armamentos à noite pela primeira vez no Brasil

O helicóptero AH-2 Sabre do Esquadrão Poti (2°/8° GAV) empregou armamentos à noite utilizando óculos de visão noturna (do inglês, night vision goggles – NVG) pela primeira vez no Brasil. Antes, tal tipo de emprego tinha sido executado somente por pilotos do Esquadrão durante o curso de formação na Rússia.

A manobra ocorreu no Campo de Provas Brigadeiro Veloso, localizado na Serra do Cachimbo (PA), durante o exercício Zarabatana V que iniciou no dia 14 de abril e vai até o dia 7 de maio.

De acordo com o Comandante do esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Gibin Duarte, o emprego armado noturno do AH-2 Sabre é uma necessidade. “Hoje, na guerra moderna, a utilização dos helicópteros é basicamente noturna. E nós, como um esquadrão de defesa aérea, de ataque e de escolta, devemos estar capacitados para realizar as nossas missões em qualquer cenário”, afirmou.

Sediado em Porto Velho (RO), o Esquadrão Poti opera o helicóptero de ataque da Força Aérea Brasileira AH-2 Sabre, que tem como principais missões a defesa aérea, a escolta de aeronaves e o ataque ao solo. Os armamentos que podem ser utilizados são o canhão 23 mm, o foguete 80 mm e o míssil Ataka.

Zarabatana 5

Esse ano, o exercício de adestramento do Esquadrão Poti tem como principais destaques o emprego armado noturno e a segunda campanha de emprego real do míssil.

Durante a operação, além do emprego tradicional no estande de tiro, são também realizados treinamentos mais próximos do real, onde os militares empregam o armamento em alvos táticos localizados em pontos diversos no estande de tiro do Campo de Provas Brigadeiro Veloso.

Assim, quando o piloto realiza a navegação com o objetivo de procurar o alvo, ele precisa localizá-lo por meios próprios e com o uso dos equipamentos do helicóptero, além de fazer a correta identificação, adequação aos parâmetros de emprego e realizar o disparo do armamento.

Segundo o Tenente-Coronel Gibin, essa é a melhor forma de qualificar o piloto. “Quanto mais nós treinamos e quanto mais próximos do real tentamos chegar, mais qualificados ficamos para cumprir a missão determinada pela Força Aérea e pelo comando superior, contribuindo, assim, para a manutenção da soberania do Estado brasileiro”, afirma o Comandante.

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