Grupo Akaer trabalha na revitalização das asas revitalizadas do avião de patrulha P-3AM Orion

O P-3 Orion é uma aeronave concebida na década de 1950, que agora ganha um novo fôlego para realizar suas missões de vigilância nas águas azuis brasileiras Desde 2018, a Akaer tem trabalhado na revitalização das asas do P-3AM Orion, aeronave concebida na década de 1950, que agora ganha mais dez anos de vida útil para operar e novo fôlego na realização das suas missões de vigilância nas águas azuis brasileiras.

Para isso, a Akaer fez a substituição de diversos elementos da asa, como revestimentos superiores, longarinas dianteiras e traseiras, painéis superiores dos caixões centrais asa/fuselagem, além de componentes de sistemas como o de combustível e elétrico. Esse projeto estende a vida em fadiga da estrutura e permite que a aeronave continue sendo operada por mais tempo.

 

A Akaer tem a inovação tecnológica como parte integrante do dia a dia e, no caso da revitalização das asas do P-3AM, não poderia ser diferente. Desde o primeiro momento, o projeto também foi visto como uma plataforma para integrar conceitos e ferramentas de Indústria 4.0: o gêmeo digital, a manufatura avançada, a integração de sistemas, entre outros.

O trabalho é feito em São José dos Campos/SP, na sede da Akaer. Após a revitalização, as asas são entregues diretamente ao Parque de Material Aeronáutico do Galeão (PAMA-GL) no Rio de Janeiro/RJ, onde serão instaladas. A primeira asa foi entregue à Força Aérea Brasileira (FAB) no primeiro semestre de 2021 e já se encontra instalada na aeronave. A segunda asa será entregue ainda nesse ano e a terceira no segundo semestre de 2022.

P-3AM Orion

A aeronave é responsável pela vigilância da Zona Econômica Exclusiva do Brasil, que pode chegar a 4,5 milhões de km², por isso esse trabalho de readequação às novas tecnologias é fundamental para essa missão. A ZEE é uma faixa situada para além das águas territoriais, sobre a qual cada país costeiro tem prioridade para a utilização dos recursos naturais do mar, tanto vivos como não vivos, e responsabilidade na sua gestão ambiental, se estendendo por até 200 milhas náuticas mais a área correspondente à plataforma continental.

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