Submarino “Humaitá” passa por testes antes de ser incorporado à Marinha

Segundo dos quatro submarinos convencionais do PROSUB, “Humaitá” realiza testes de imersão dinâmica e em grande profundidade

Por Capitão-Tenente (T) Gisele Costa, Capitão-Tenente (T) Bruno Oliveira e Primeiro-Tenente (RM2-T) Cecília Paes – Rio de Janeiro, RJ

O Submarino (S-41) “Humaitá” passou, ao longo do mês de março, por testes de imersão dinâmica e de imersão em grande profundidade, no litoral do Rio de Janeiro. O submarino é o segundo dos quatro com propulsão diesel-elétrica previstos pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e dá sequência ao  cronograma de testes de aceitação no mar, antes de sua incorporação definitiva ao Serviço da Armada. Depois do Submarino “Riachuelo”,  o “Humaitá” será mais um meio naval a reforçar a proteção das águas jurisdicionais brasileiras no Atlântico Sul.

A Imersão Dinâmica e em Grande Profundidade são etapas fundamentais do processo construtivo e de treinamento da tripulação do submarino, já que avalia não só a sua capacidade de mergulhar em segurança, mas também atesta o nível de prontidão da tripulação do submarino. O resultado dessas avaliações consolida mais uma etapa prevista no cronograma até a sua entrega definitiva.

O Capitão de Fragata Martim Bezerra de Morais Júnior, futuro Comandante do “Humaitá”, afirma que “a tripulação está empenhada e comprometida, aplicando todos os conhecimentos recebidos e esforços para conduzir o submarino em segurança no mar, durante o período de testes, de modo a garantir que ele seja incorporado ao Setor Operativo da Marinha, cumprindo, assim, o seu propósito em contribuir para o aprimoramento da defesa da Amazônia Azul e, consequentemente, reforçar a soberania do Brasil”. O cronograma do PROSUB aponta para a possibilidade da transferência do S-41 ao Setor Operativo, no segundo semestre deste ano.

Os testes em ambiente operacional do “Humaitá” representam mais um passo importante no âmbito do PROSUB, que se consolida como um Programa Estratégico para o Estado brasileiro, capacitando mão de obra especializada e elevando o potencial estratégico de desenvolvimento científico e tecnológico do País.

Fonte: Agência Marinha de Notícias

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