Engenheiros de estaleiro sueco visitam a Base Naval de Val-de-Cães

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As lanchas de alta-velocidade da Dockstavarvet já foram testadas na Amazônia pelo Exército, em 2004. Porém na oportunidade a falta de recursos e o próprio desinteresse da MB arrefeceram as expectativas geradas pelos testes que foram excelentes.

O Editor

A Base Naval de Val-de-Cães (BNVC) recebeu no mês de outubro a visita do Comodoro da Reserva da Marinha Real da Suécia e Diretor-Gerente do Estaleiro sueco Dockstavarvet, Tornjörn Larsson, e do Gerente de Produção, Engenheiro Per Öberg.

Os primeiros contatos entre a BNVC e a Dockstavarvet ocorreram durante a Latin America Aero Defence (LAAD) 2011, quando foram apresentados produtos daquele estaleiro, particularmente as Combat Boats CB-90H, já testadas em navegação pelos rios da Região Amazônica e utilizadas nas marinhas dos Estados Unidos da América, da Rússia, do México e da Polônia.

A partir daí, surgiu o mútuo interesse da BNVC e do Estaleiro sueco, quanto à possibilidade de um projeto na área de construção naval, aproveitando os conhecimentos da Organização Militar brasileira na fabricação de embarcações em alumínio.

Durante a visita, o Comodoro Larsson e o Engenheiro Öberg conheceram a linha de produção de Lanchas Escolares; o início da construção da Lancha de Ação Rápida modernizada, dotada de cabine balística; o projeto da “Ambulancha”; a fase final da remotorização do Navio- Patrulha Fluvial “Raposo Tavares”; e o novo prédio da Oficina de Construção Naval, recém-inaugurado pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Luiz Umberto de Mendonça.

Na ocasião, foi realizada uma reunião técnica entre os visitantes, engenheiros do Departamento Industrial da BNVC e os representantes da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON). Ao final da visita, o Comodoro Larsson elogiou a infraestrutura e a qualidade técnica do pessoal da BNVC, manifestando o desejo de firmar uma futura parceria entre a Dockstavarvet e a Base Naval de Val-de-Cães, com apoio da EMGEPRON, na construção das Combat Boat para o mercado da América do Sul.

Fonte: NOMAR (Marinha do Brasil)

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