Comentário Gelio Fregapani: Segurança Púbica – soluções; Casamento Civil –tendências; Líbia – um novo enigma, e Cenário interno preocupante – Leis inadequadas

Assuntos:  Segurança Púbica – soluções;  Casamento Civil – tendências; Líbia – um novo enigma, e Cenário interno preocupante –  Leis inadequadas
 
Soluções:Para reduzir o banditismo


Vejamos: – Bandidos sempre adquirirão armas; quer roubando, contrabandeando ou fabricando. Em conseqüência é inútil a tentativa de controlar o banditismo pela diminuição do número de armas.

Não é a arma que assalta, é o bandido A solução pode ser percebida por qualquer racional: Não adianta reduzir o número das armas. É necessário reduzir o número de bandidos. Como? –Ora, basta acabar com os indultos e com as saídas.
 

Ninguém conseguirá desarmar os bandidos; há que mantê-los presos. A educação e a religião também podem ajudar, mas só a prisão permanente pode ser a solução.

 
Soluções:Para diminuir o tráfico de drogas

Basta diminuir a demanda, pois enquanto houver a demanda, ela será atendida.

Toda a corrente tem a força do elo mais fraco, e este é o usuário. O produtor está fora do nosso alcance, quando no estrangeiro. O grande traficante também está fora do alcance, por vezes nos congressos de vários países, quem sabe até do nosso. O médio traficante, tipo Fernandinho Beira-mar, além de substituível, é difícil de apanhar e talvez continue a dirigir o tráfico de dentro dos presídios, e o pequeno traficante é totalmente descartável, havendo sempre centenas de candidatos a preencher a vaga. Sobra o usuário, o único elo ao nosso alcance.

Podemos afastá-lo das drogas? –Claro, combinando duas medidas simples:  Penalizando os usuários. De preferência com multas ou trabalhos comunitários ou mesmo forçados e, com uma propaganda como já foi feita eficazmente contra o cigarro. (Considerando que o alardeado perigo das drogas não intimida e até atrai aos mais audazes, o mote para atingir esse público seria no estilo “a droga é para os fracos; para os covardes sem coragem de enfrentar a realidade”)

 
A descaracterização do casamento civil
 


Nota-se um impulso das leis para descaracterizar a importância do matrimonio legal, uma vez que o casamento já era igualado a “união estável” e agora à “união gay”, (mesmo que não dê para chamar o último de casamento). Talvez seja mais pratico acabar com o casamento civil. Que vivam juntos os que assim decidirem. Os assuntos de pensões e heranças, que sejam combinados no cartório, e quem desejar uma cerimônia ou um sacramento que case na Igreja.

Sem dúvida isto deixaria a vida mais simples, mas essas medidas trazem novas preocupações: A ausência de um vínculo oficial em nada contribui para a estabilidade, e a falta de estabilidade causa restrições a encomenda de novos seres. Pior ainda é a união gay. Com o menor taxa de natalidade a nação diminui e, a partir de certo ponto  até se extingue.

Ainda estamos longe do problema da Grécia, por exemplo, que perde 30% de sua população a cada geração, mas é bom pensar o rumo que estamos seguindo, e em suas consequencias. Talvez a atual tendência seja impossível de reverter (esperemos que os prolíficos árabes não consigam nos impor a sua Sharia, o que ainda seria pior).

Historicamente a dissolução familiar tem precedido a decadência das sociedades, e nada indica que será diferente agora. Se não podemos controlar a estabilidade do tipo tradicional de família, pelo menos podemos criar medidas de proteção à maternidade e creches, que possam não somente aliviar os pais assoberbados pelos encargos da vida moderna, como também dar oportunidade às crianças oriundas de lares problemáticos  através da educação, com as formas mais naturais de família, testadas e aprovadas em todas as civilizações.  
 
O enigma da Líbia. Será o petróleo ou haverá outro motivo?

Ainda não cheguei a uma conclusão. Foi aventado que pouco antes da revolta e do ataque da OTAN, o Kadadafi andava defendendo a criação de uma nova moeda para substituir o dólar e o euro. Teria convidado nações muçulmanas e africanas para fazer dessa moeda (o dinar de ouro), sua principal forma de dinheiro e câmbio. O FMI estima que o Banco Central da Líbia tenha cerca de 140 toneladas de ouro em seus cofres.

Que o Kadafi é uma figura estranha, a gente vê, mas só isto não justifica passar a ser chamado de presidente a ditador e de ditador a tirano em tão curto  tempo.
 
Rompimento com a Comissão de Direitos Humanos da OEA

“La presidenta brasileña Dilma Rousseff  suspendió las relaciones con la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH), perteneciente a la OEA, en respuesta a una solicitud de la comisión días antes para que Brasil paralice las obras en el gigantesco proyecto hidroeléctricode Belo Monte”. Saudamos a decisão altiva da Presidente. Já a reconhecíamos como corajosa. Na medida em que use sua coragem para o bem do Brasil se tornará uma líder. Aguardamos esperançosos suas corajosas atitudes também para conter os traidores da Funai e do Ibama, e para combater a corrupção.
 
Cenário interno preocupante. Leis ilegítimas e desobediência civil

Diz a imprensa (e deve ser verdade) que há vinte milhões de armas ilegais no País, sem contar as dos bandidos. Isto significa a existência de vinte milhões de pessoas presumivelmente honestas, que decidiram a repudiar a lei do desarmamento, e a não cumprir. Isto, por si só, já deveria ser um sinal amarelo aos legisladores que contrariam os desejos da nação. Em face de ameaça de criminalização da homofobia as diversas igrejas já avisaram que não cumprirão tais leis.

Agora, com o adiamento da votação do Código Florestal aproxima-se a data fatal em que o fundamentalismo ambientalista da Marina Silva conseguirá colocar 90% dos agricultores na ilegalidade, sem crédito e sujeitos as absurdas multas, quando não prisão. Já se esboça entre os produtores rurais um movimento organizado de desobediência civil; de não atender a lei nem pagar as multas.

Estamos em um jogo perigoso; um endurecimento da repressão tende a provocar uma reação que pode conduzir a uma escalada da violência. Daí a uma rebelião a distância é curta, e isto no momento em que possamos sofrer as maiores pressões internacionais.  Tudo me leva a crer que não é a idéia da presidente, mas sim do PV, auxiliados por alguns radicais do PT, que querem chantagear o Governo. Vale lembrar que, enquanto a Marina não foi retirada do MME o nosso País não conseguiu avançar um passo. Agora que o Aldo Rebelo desmascarou em plenário as fraudes da família Marina Silva, acabam todos os resquícios de legitimidade dela. É hora da Dilma usar sua coragem!
 
Que Deus guarde a todos nós
 
Gelio Fregapani
 

ADENDO: AINDA O CÓDIGO
 
 
ADENDO AO COMENTÁRIO
 
AINDA O CÓDIGO
 
Resumido de artigo de Margrit Schimidt, publicado no Jornal de Brasília de 11/4/2011
 
Uma prova da dissonância existente na discussão da matéria – as mudanças no Código Florestal Brasileiro – é a posição demais de metade dos prefeitos reunidos ontem em um hotel de Brasília. Ali mais de 2200 prefeitos demonstraram apoio ao texto do deputado Aldo Rebelo sobre o novo Código Florestal.

Numa enquête informal durante a marcha dos prefeitos o presidente da Confederação Nacional dos Municípios perguntou quem apoiava o novo código, e mais da metade levantou a mão; perguntado quem apoiava as proposições do Ministério do Meio Ambiente e da Casa Civil, apenas oito levantaram o braço.

A votação estava prevista para a semana anterior, mas o governo em face da derrota certa interveio para adiar, por pressão de ambientalistas cevados por poderosas ONGs internacionais.

Os agricultores fazem sua parte e mesmo com as condições adversas da precária infraestrutura de transportes tornaram o nosso País um protagonista mundial na produção de soja, milho, café, etanol, carne, algodão e frutas. Até vinhos e espumantes são produzidos e exportados.  O que está em jogo é até que ponto a preservação ambiental deve prejudicar a produção, e penalizar o preço dos alimentos. O quanto em cada região necessita ser preservado para evitar o esgotamento dos recursos a longo prazo

Os pequenos e médios proprietários rurais são submetidos a restrições desproporcionais por parte dos órgãos ambientais, sendo obrigados a deixar inerte a maior parte de sua propriedade, áreas antes destinadas á produção agrícola.

A atual legislação, desvinculada da realidade econômica, estabelece excessivas áreas de reserva legal, que somadas as de proteção permanente e a um excessivo rigor burocrático causam restrições desproporcionais, e mesmo assim os ambientalistas querem sempre mais.

O Governo e o Congresso deviam dar tranqüilidade ao setor agrário, harmonizando os interesses do setor produtivo com a desejada preservação ambiental. Para isto devem ser aprovadas as lúcidas e necessárias propostas do dep. Aldo Rebelo.

A maioria do Congresso e dos prefeitos é a favor das alterações do Aldo Rebelo no Código Florestal. Cabe ao Governo escutar a Realidade.
 
Aqui eu acrescentaria: E a maioria do povo também! GF

Compartilhar:

Leia também

Inscreva-se na nossa newsletter