Comentário Gelio Fregapani – Politicalha, Autonomia impossível e Geopolítica do confronto na Síria

Assuntos: Politicalha,  Autonomia impossível
e Geopolítica do confronto na Síria


Politicalha interna
   
– Ao confessar ter combinado antecipadamente com Evo Morales a expropriação de unidades da Petrobras na Bolívia o ex-presidente mostra que ele se equipara ao entreguista FHC ou ainda pior.

   
–  Apesar de ter 90% de rejeição, o impeachment de Dilma Rousseff pode acontecer ou não, porque o PSDB teme que assuma o vice e quer novas eleições. Para essa eventualidade já foi dada a largada na disputa. No páreo Aécio, Serra e Alckmin, mas por trás a figura entreguista de FHC.
  
–  O primeiro grande ato do partido da Marina Silva foi condenar o Estatuto da Família, que estipula: "A relação conjugal é somente entre homem e mulher".Rejeitando a definição tradicional de homem e mulher, a Rede Sustentabilidade considera que o Estatuto da Família é um “retrocesso” e Marina se diz evangélica. Que cara de pau.
  
– A bela ilha da Trindade é fechada ao turismo em nome da preservação ambiental. Assim permanecerá até que a Inglaterra a queira de novo. Certamente nosso Governo alegará e provará com documentos o direito brasileiro à ilha, mas se esquecerá que o direito reside na força e a Inglaterra alegará que a ilha é desabitada. É mais um dos males do IBAMA!
 
Politicalha externa
    
Estudos da ONG  World Resources Institute (WRI) condenam a exploração de petróleo no Brasil nos próximos anos. Com considerações de cunho alarmista contra as emissões de carbono e o suposto aquecimento global, propõe que o País deixe de priorizar os investimentos na indústria do petróleo, para se dedicar a fontes energéticas “verdes” – sabidamente caras e ineficientes e continue a ser uma "potência ecológica". As críticas não surpreendem, já que o WRI é uma das ONGs que integram o “Estado-Maior” do aparato ambientalista internacional, juntamente com a WWF e a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

Este é o trio que transcreve em iniciativas políticas as diretrizes estabelecidas pelos mentores do ambientalismo como instrumento de ação política. Entre os seus financiadores destacam-se, entre outros, a gigante do alumínio Alcoa, Caterpillar, Citi Foundation (braço de “sustentabilidade” do Citigroup), Shell Foundation, UPS Foundation  etc. O estudo do WRI se insere no esforço do aparato ambientalista para aprofundar a sua agenda no Brasil, em um momento em que a fragilidade do governo Dilma aumenta a sua vulnerabilidade a toda sorte de influências e pressões externas. A meta é pressionar o País para assumir as cotas de emissões na conferência climática de Paris,  em dezembro.

Faz tempoque os interesses internacionais, apoiados por inocentes úteis internos, alimentam cunhas separatistas na Unidade Nacional  para exploração futura, como reserva estratégica, nos últimos anos, investindo na desconstrução da sociedade, nos aspectos da moral famíliar, no incremento do uso das drogas e principalmente na exploração das nossas diferentes etnias e classes sociais, induzindo–as a lutar entre si.

desastrada política indigenista contribui para a fragmentação do território pátrio, em especial na fronteira norte, com enclaves que vão gerando nações que nunca existiram; unindo tribos esparsas e até inimigas, inclusive ressuscitando as que já haviam sido absorvidas, miscigenadas pelas vagas migratórias. Apesar da nossa população Mestiça, com cinco séculos de vida em comum e da nossa unidade linguística, essa política maligna tem conseguido nos dividir e ainda nos ameaça com pressões estrangeiras.
    
O separatismo indígena provocado pelas ONGs a serviço de um "governo mundial" é o maior perigo que enfrentamos hoje, agravado pela fraqueza do atual governo. E pior: uma sucessão dentro da Lei tenderá a agravar a situação com um governo ainda mais entreguista.

A autonomia impossível (nestes termos)
     
A internacionalização financeira não foi boa para a nossa economia.  O País perdeu metade de seu parque industrial, a participação da indústria no PIB caiu de 21% para 10%, os investimentos diretos de capital estrangeiro quase não agregaram capacidade produtiva nova, mas quase só compraram  empresas já existentes. As grandes faculdades hoje  são de controle estrangeiro, tal como as maiores redes de restaurantes, de hotéis,  escolas, hospitais, planos de saúde, empresas de turismo, redes de farmácia, empresas de construção, de administração de prédios, de seguros, lojas de especialidades, concessionárias de automóveis e supermercados.

Os negócios que eram  de nacionais foram internacionalizados, com os antigos donos recebendo altos valores e correndo para gastá-los no exterior. A população e a economia produtiva brasileira pouco  ganharam com a internacionalização, ao contrário. Ganharam mesmo foi um núcleo de profissionais ligados a esse processo e que hoje são os críticos da economia, não ligada a internacionalização, esses profissionais maximizam os defeitos reais da produção própria e da operação governamental, mas não se preocupam com os problemas que a internacionalização da economia produz para o conjunto da população brasileira, a maior das quais é a necessidade de manter altas taxas de juros, o que acaba por prejudicar toda a economia e também pessoalmente aos cidadãos que acabam por pagar preços mais elevados, mesmo sem se endividar com cartões de crédito, empréstimos parcelados e compras a crédito.

Por causa da internacionalização, maior no Brasil do que nos outros BRICS, a taxa de juros se mantém elevada, estrangulando as empresas nacionais que não conseguem  financiamentos, enquanto as empresas estrangeiras se financiam com suas matrizes ou com bancos de seus países, com taxas de 3% ao ano.
    
Até os setores tradicionalmente brasileiros, como açúcar e álcool estão sendo comprados, já com 30% de participação estrangeira, que cresce a cada ano. Tradings estrangeiras dominam o fornecimento de adubos enquanto o IBAMA impede o aproveitamento do grande banco de alga calcaria para manter o domínio estrangeiro. Mudanças de legislação estão no Congresso, não para proteger a nossa indústria, mas  para aumentar participação estrangeira na aviação comercial e na compra de terras.
      
Todo esse processo de internacionalização financeira faz parte da Guerra de 4ª Geração, que procura conquistar usando a força militar apenas como último recurso. Com esse processo já se criou uma grande comunidade de executivos, economistas e advogados brasileiros umbilicalmente ligados ao capital e aos interesses estrangeiros, do qual são dependentes e a quem defendem ideologicamente.
 
Os Estados Unidos defendem suas empresas com vigor. Pressionam, usam suas embaixadas no exterior e na pátria dificultam quando não proíbem a venda de suas empresas. Eles sabem que a base de sua força reside mais ainda em suas empresas do que em seus recursos naturais. Nós que gostamos tanto de copiar as coisas ruins deles poderíamos aprender também as coisas boas.
Brasil, desperta!

Geopolítica do conflito na Síria e a ameaça
aos cristãos no Oriente Médio
  
   

Com a derrubada de governos laicos no Oriente Médio, milhares de cristãos foram massacrados mesmo antes do surgimento do Estado Islâmico  ou ISIS, que está cometendo as mesmas atrocidades contra os cristãos, mas em escala muito maior.

Os EUA, em seu papel auto outorgado de polícia do mundo, aparentava combater o ISIS mas limitava-se a armar e treinar os rebeldes sírios contra o presidente Assad. Há motivo para crer que esses mesmos rebeldes acabaram formando o que é hoje a ISIS. A “solução” americana teria sido a raiz do problema.
     
O presidente sírio Assad, como todo governante muçulmano é um ditador, mas pelo menos ele dá liberdade aos cristãos. Em seu governo, os cristãos nunca foram massacrados, como não haviam sido sob os governos de Hussein e de Kadafi. Pelo contrário, Assad está combatendo a ISIS e a Al-Qaeda.

Então por que os EUA, que têm base cristã, querem a todo custo destruir um governo que protege os cristãos na Síria? Por que? para derrubar Assad, os EUA estão dispostos a se aliar a terroristas que massacram cristãos? Será apenas para impor a democracia lá? Por que não na Arábia Saudita?
     
A resposta é complexa: a Síria cedeu uma base naval à Rússia e os EUA desejam  canalizar o petróleo do Iraque e outros lugares para o mar Mediterrâneo.  O sangue cristão no Oriente Médio está pagando o preço para atender a essas ambições. Maldito petróleo é  mais importante do que o sangue inocente.
     
A Escalada – (resumindo) – Após as intervenções no Afeganistão, no Iraque e na Líbia, acredita-se que a próxima seria na Síria, o que foi vetado pela Rússia, certamente em função de sua base naval em território sírio. Em consequência, os EUA apostaram suas fichas na oposição armada ao governo sírio, que queriam derrubar, fornecendo assessoria militar e armamentos, os quais acabaram por reforçar o nascente Estado Islâmico, a quem fingiam combater. A Rússia, para apoiar seu aliado, ofereceu cooperação aos EUA, no combate ao ISIS, o que naturalmente foi recusado.

A Rússia, aproveitando o pedido do governo sírio, envolveu-se na guerra bombardeando não só as posições do ISIS como as dos opositores do governo (apoiados pelos EUA), o que virou o jogo. Os EUA responderam intensificando o fornecimento de armamento e munição aos seus apoiados. No momento nem a Rússia nem os EUA tem tropas regulares em combate e as suas Forças Aéreas evitarão se enfrentarem nos ataques ao ISIS. Os russos continuarão bombardeando, além do ISIS, aos revolucionários anti governo e os americanos não podem impedir pois é "a pedido", já que os EUA não poderão bombardear as tropas do governo sem abrir uma guerra formal com a Síria o que provocaria uma III Guerra Mundial.
     
Os bombardeios russos alteram as bases da guerra, até então civil, apesar do disfarçado apoio americano aos revoltosos anti Assad. O conflito espelhou claramente as diferenças de longa data da Rússia e os anglo-americanos sobre o Oriente Médio, que não tem nada a ver com o conflito do capitalismo com o comunismo e pela primeira vez, desde a Segunda Guerra, que ambos realizam missões de combate num mesmo país. A intervenção russa demonstra potencial para aumentar a rivalidade entre atores locais e regionais do conflito e parece deixar uma solução diplomática cada vez mais distante, com incontestável risco de acirramento internacional da guerra civil síria.
     
Nesse quadro geopolítico, do ponto de vista cristão, a maior ameaça, de longe, é o islamismo radical, tal como para os judeus também. Já para os russos se trata, mais do que proteger o aliado quer limitar o avanço dos EUA e evitar seu predomínio no Oriente Médio, mas não se pode descartar totalmente a herança dos tzares de proteção aos povos cristãos ameaçados pelos otomanos, enquanto que
os EUA, mesmo com seu grande passado cristão, não conseguem ver o quadro geopolítico a partir da perspectiva da proteção aos cristãos. Atuam por ambição, pela qual se está disposto a matar, mas não de lutar até a morte. É óbvio que no Oriente Médio perderam a aposta, mas podem se vangloriar com a certa vitória na América do Sul, onde o governo brasileiro já se rendeu e está pronto para entregar o pré-sal e na Venezuela o presidente Maduro, com um pequeno empurrão, cairá de podre.
 
Inveja
    
Quem assistiu pela TV as belonaves russas no mar Cáspio lançando mísseis, para bater alvos na Síria, a 1. 500 km não pode acreditar em nossa renuncia" em termos de vetores de lançamento, ou seja que nos comprometemos solenemente a não possuirmos (muito menos fabricarmos) mísseis com alcance além de 300 km.

Estão na estratosfera pensando num único submarino atômico castrado/sem dentes e num tal de "grippen" sem autonomia para voar até a Amazônia?  Isto sem falar no "projeto sisfronildo", aquele que só vigia, olha as estrelinhas na tela do radar, mas não tem nada para jogar em cima do inimigo.
    
 havíamos renunciado a armas nucleares, a guerra química, a minas terrestres e a sei lá o que mais. Que inveja…meu Deus do Céu! Quando aprenderemos que a incapacidade de revidar atrai todas as agressões? E ainda se fala em fazer parte do Conselho de Segurança da ONU, onde sem força alguma estaríamos a reboque de uma das potências, assim como os nossos partidos de aluguel.  
     
Por falar em armas nucleares, os inquiridores estão chegando a conclusão que o Almirante Othon, além de extremamente dedicado à sua missão, é um homem honesto. Ao contrário de procurar acordos de delação premiada, como costumam fazer os malfeitores, o almirante recusa a comentar quaisquer detalhes dos segredos nucleares, por mais que o silêncio possa prejudicá-lo. Mais cedo ou mais tarde o juiz e os procuradores entenderão que o Almirante, se passou por cima de alguma regra administrativa, só pode ter sido para dotar o nosso País da tecnologia nuclear, cujo desenvolvimento tentam nos impedir, até mesmo com denuncias forjadas.

 
Lorenzo Carrasco – nosso melhor aliado
      
Qualquer um que esteja disposto a lutar pela unidade nacional encontrará os documentos necessários, catalogados pelo jornalista Lorenzo Carrasco, presidente do Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa). Naturalmente o órgão de Guerra Psicológica do sistema financeiro mundial, sentindo o perigo da informação correta, além de distorcer as notícias acusa o jornalista de tudo, de fascista a comunista, sobretudo no buscador Google, mas a verdade prevalecerá e a verdade nos ajudará a sermos livres.
      
O MSIa sempre defendeu os Estados nacionais soberanos da Ibero-América contra a investida dos poderes oligárquicos anglo-americanos, mobilizados para perpetuar a nossa condição de satrapias de uma estrutura de “governo mundial” e a integração econômica da Ibero-América, principalmente a América do Sul.  

Aliado assim, em nossa tentativa de autonomia não poderíamos ter melhor. Como se poderia esperar, Lorenzo tem sido processado pelo WWF por supostas suas calunias, mas todas eram verdadeiras e foram comprovadas. Na verdade sabiam que perderiam só queriam inibir a ação do MSIa, mas não conseguiram. Os documentos catalogados por Lorenzo, inclusive do Senado Norte-americano determinando fornecimento de verbas à ONGs que trabalham contra a unidade nacional, tem ajudado bastante a luta dos nacionalistas. O Brasil só tem a agradecer.
 
É difícil perceber quando um inimigo solerte desencadeia contra nós uma guerra de 4ª Geração, mas isto está acontecendo. Que o Deus dos Exércitos nos inspire na resistência.
 
Gelio Fregapani

 

Compartilhar:

Leia também

Inscreva-se na nossa newsletter