ELEIÇÃO 2014 – Ponto de Ruptura

 

“Se queremos progredir, não devemos repetir a história,
mas fazer uma história nova” Gandhi

 

Carlos Alberto Pinto Silva
General-de-exército da reserva, ex-comandante de Operações Terrestres (COTer),
do Comando Militar do Sul (CMS) e do Comando Militar do Oeste (CMO),
e Membro da Academia Brasileira de Defesa
.


A ausência de reação da sociedade brasileira deixava a impressão de que ninguém se importava com o que vinha acontecendo no país, onde prosperava a degradação dos valores tradicionais da nossa democracia, com o desrespeito sistemático aos patrimônios público e privado, a corrupção endêmica e a impunidade generalizada.

Nós brasileiros temos um grande defeito, somos excessivamente complacentes com maus governantes e políticos, mas quando as pessoas se sentem atingidas de alguma forma e revidam, é porque algo repercutiu em seu interior ou no interior do seu grupo. Elas sentem algo negativo dentro de si mesma o do seu grupo.

Somente fazendo os fatos repercutirem no interior da nossa sociedade, e não fora dela, haverá uma reação.

Com o agravamento da situação política e social no Brasil, e as reações devido à indignação popular com a falta de honestidade e ética na atividade política, os fatos repercutiram no interior da nossa sociedade, e tivemos o surgimento de Pontos de Ruptura, com a passagem do Senador Aécio para o segundo turno nas eleições majoritárias de outubro de 2014.

Os Pontos de Ruptura são momentos de grande sensibilidade da vida Nacional. Devemos acreditar que, na maioria das vezes, uma situação ou um momento especifico (Ponto de Ruptura) acontece para reunir pessoas respeitáveis que acreditam na Defesa do Estado Democrático de Direito, da Ética, e da Honestidade na vida pública.

O Ponto de Ruptura desafia a sociedade brasileira a ver, pensar, agir, se indignar, e a reagir.

Empatia é a habilidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa ou grupo imaginando-se nas mesmas circunstâncias, se colocar no lugar do outro, enxergar com os olhos do outro, sentir o que o outro sente e defender a mesma causa.

Algumas pessoas são capazes de fazer os outros entrarem na sua própria cadência e ditam os termos da interação, estas pessoas são empáticas.

A formação de grupos empáticos ajudaria a mudar o Brasil e a derrotar a candidata Dilma, e o projeto de Poder do Partido dos Trabalhadores, no segundo turno das eleições presidenciais.

Se quisermos mudanças radicais no Brasil, precisaremos aproveitar as oportunidades que Pontos de Ruptura nos oferecem, e romper com o passado, e ter mentalidade, habilidades políticas e sociais novas.

“Quando as oportunidades surgem através de acontecimentos, mas você não consegue reagir, você não é esperto. Quando as oportunidades surgem através de uma tendência e, no entanto, você não consegue fazer planos, você não é inteligente. Quando as oportunidades surgem através de contextos, mas você não pode agir com base neles, você não é ousado.” Sun Tzu

A nossa oportunidade foi dada: pela ruptura política e ética que vive o país na atual conjuntura ( Acontecimentos); pelo descontentamento da população com a ação dos governos nos diversos campos do poder (Tendências); e pelo resultado do 1º Turno das eleições majoritárias no Brasil (Contexto).

A reação tem que começar em algum lugar e de alguma forma, não fique apenas no previsível, se formos iguais manteremos a rotina política e social de sempre, e jamais daremos o grande salto político e social que o Brasil precisa.

A hora da reação é agora e nossa causa é a retirada do PT do Poder com a eleição de Aécio Neves.

Niterói, 06/10/2014

Carlos Alberto Pinto Silva
General-de-exército da reserva, ex-comandante de Operações Terrestres (COTer), do Comando Militar do Sul (CMS) e do Comando Militar do Oeste (CMO), e Membro da Academia Brasileira de Defesa.

1 Gandhi

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