Comentário Gelio Fregapani – O Leilão do Campo de Libra e Teremos uma nova Revolução?

Assuntos: O Leilão do Campo de Libra e
Teremos uma nova Revolução?

Também o adendo:
MESA REDONDA NA COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS –  Exposição de Lorenzo Carrasco Link
 

 
Sábios conselhos

– Se demonstrares força e pobreza todos te temerão. Demonstrando força e riqueza, todos querem ser teus aliados. Se demonstrares fraqueza e pobreza ninguém te dará importância, mas demonstrando riqueza sem demonstrar força atrairás sobre a tua cabeça todas as ambições do mundo.

Conselho do príncipe Ciro (futuro rei dos médo-persas ) ao seu tio, então Rei da Média, em uma visita de uma delegação do Egito, a maior potência militar da época.

– Riquezas naturais nas mãos de povos que não as querem ou não podem explorar, deixam de ser uma vantagem para se transformar em um perigo para seus possuidores

Conselho do Chanceler Otto Bismarck ao Kaiser Guilherme II  sobre utilização das jazidas de carvão e de ferro da Alemanha
 
Algum dos conselhos serviria para nós?

No momento em que as pressões internacionais sobre a Amazônia têm aumentado sob a alegação de uma suposta defesa de “interesses maiores da humanidade. Além das serras da fronteira norte da Amazônia, prenhe de minérios temos outras regiões que parecem ser alvo da cobiça internacional, pela riqueza ou posição estratégica. Entre essas áreas, destaca-se:,  a plataforma continental atlântica com suas jazidas de petróleo.

A principal ameaça é de tentativa de imposição de soberania “compartilhada” mediante aplicação de diretrizes e pelo uso compartilhado dos recursos da região, talvez deixando ao Brasil o ônus da administração, mas sob fiscalização estrangeira.

A nossa sociedade enfrenta uma crise moral induzida do exterior, sendo a pior parte a covardia cultivada pela proibição de uso de armas pelas pessoas de bem, que são convencidas a nunca reagir, nem mesmo sob  mais tênue ameaça.

Quando o povo estiver acostumado a ceder à qualquer ameaça, o País também não mais reagirá à exigências estrangeiras. Cederá sempre, sem luta.
 
O Leilão do Campo de Libra

Contra a vontade de grande parte da sociedade o Governo insistiu e realizou o leilão. Isto lembrou a venda da Vale pelo FHC, ainda que desta vez  não tenha sido uma entrega total.

O fato é que país nenhum compartilha petróleo já descoberto; ou o explora por si mesmo ou contrata serviços.  O que houve afinal? Precisávamos de dinheiro imediato? Fraco argumento, pois ainda somos um povo soberano e se precisarmos de dinheiro imediato podemos até imprimi-lo, ainda que isto cause inflação (Não maior do que dinheiro vindo de fora).

O que houve então? Já que não mais estamos nos tempos do entreguista FHC deve haver algum motivo, quem sabe o medo de conflitos, pois as grandes jazidas de petróleo trouxeram problemas para seus possuidores, inclusive invasões quando não queriam ceder e não tinham força para defender o que era seu.

Teria sido isto? Então nos acovardamos? Teríamos procurado aliados, cedendo-lhes uma parte para que nos defendessem contra outros ambiciosos, americanos por suposto? Cedemos para vários – ingleses, franceses e chineses para que, a rivalidade entre eles evitasse que um deles nos esbulhasse?  Quisera que tivéssemos orgulho e enfrentássemos sozinhos, mas se foi uma manobra pensada deve ainda render seus frutos. Que seja assim, a menos que esta dedução esteja errada e o leilão tenha sido apenas a parte final de uma manobra, mas de gigantesca corrupção, a gosto de certos políticos .
 
Nome de santa, pacto com o diabo.
     
A Ministra dos Direitos Humanos (só dos malfeitores), mostrou a que veio: com lagrimas nos olhos condenou "violência policial" de um policial, que se arriscando, enfrentou e baleou um assaltante armado.   Pena de quem é assassinado ela não tem, mas morre de pena do pobre bandido. Justifica todas as atrocidades dos que combateram a Revolução de 64, inclusive os assassinatos de seus companheiros a pretexto de desconfianças infundadas. Ela persegue de tal forma os militares que aparenta estar mesmo e procurando antagonizá-los contra o Governo, até que provocados ao extremo recorram a uma revolta, mesmo sem apoio popular. Tudo indica que gosta mesmo é dos criminosos. Dev e ter feito um pacto com o diabo.

Essa mulher  desprezível, inconseqüente, no fundo age contra o Governo. Ouvive  em outro planeta ou o mais provável, é mesmo do mal. Não dá para acreditar que seja ingênua além do limite da ignorância. Pensava-se que ela perseguia os militares por conta de seu revanchismo, mas observa-se que, aproveitando de seu posto ,investe contra quem quer que procure manter a ordem. Qualifica-se assim para ser uma  ministra da Marina.
 
Teremos nova Revolução?

Hoje se fala abertamente em nova revolução e não por parte dos comunistas. Que os comunistas desejariam tomar o poder a força, todo mundo sabe. Já comprovaram ao longo dos tempos na Rússia, na China, na Malásia, no Vietnam e ensaiaram entre nós, mas agora não são os eles que estão cogitando, mas sim patriotas muito indignados com a entrega das riquezas naturais, com a política indigenista que pode ainda causar a secessão territorial fazendo tábua rasa do direito de propriedade, com a corrupção desenfreada, com a desmoralização do Judiciário especialmente do STF, com a ladroagem no Congresso e com as decisões erradas da Presidente.

Sabemos que o descontentamento popular e da força militar são as peças chaves de uma revolução. Logicamente as Forças Armadas estão descontentes, quer com a ineficácia dos últimos Governos civis quer por estarem sendo provocadas pela Comissão da “Verdade” e agora ameaçadas pela possibilidade de uma revisão da Lei da Anistia pelo órgão Maximo do Judiciário, o que atingiria somente aos militares. Na medida em que forem espezinhadas, se encontrarem respaldo na opinião pública, cogitarão de virar a mesa.

Certamente respaldo popular já existe em larga camada da população, quer no campo onde os agricultores espoliados pelos movimentos indígeno-ambientalistas anseiam por essa revolta, quer nas cidades onde as classes médias e baixas, sentindo-se inseguras face a violência e o banditismo, dariam boas vindas a um pouco de ordem. Mas…

Estariam as Forças Armadas realmente unidas? A tradição delas é legalista, tradição herdada de Caxias. O hiato de 64 foi causado por uma série de fatores como o apoio da Igreja e o incentivo dos EUA, aliado a um extremo descontentamento popular causado pelo caos de greves permanentes e economia em queda livre. Esses fatores se repetem apenas parcialmente e isto indica que uma nova revolução, hoje, estaria longe da unanimidade que vimos a 50 anos atrás.

Por fim o mais importante: a quem ou a que grupo uma revolução entregaria o Poder? Aos militares certamente não, pois três décadas de propaganda já os estigmatizaram. Aos atuais grupos políticos eivados de corrupções, de entreguismo explícito ou de populismo inconsequente é que não seria possível. Quanto aos representantes do sistema financeiro internacional – Leia-se Marina, seria o fim. Os métodos dessa sim justificariam uma revolução a qualquer preço  

Que Deus proteja a todos nós

Gelio Fregapani

 
 

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