Primeira Mulher recebe a Boina Verde das Forças Especiais dos Estados Unidos

Coronel Fernando Montenegro

Forças Especiais do Exército Brasileiro

 

Pela primeira vez na história do Exército dos EUA, uma mulher será brevetada operadora de forças especiais e receberá a simbólica boina verde que caracteriza o uniforme dessa tropa. Oriunda da Guarda Nacional, a militar está sendo qualificada como sargento especialista em demolições. Os destacamentos operacionais de forças especiais americanos (SFOD-Special Forces Detachment) em princípio são integrados por 12 militares, sendo quatro oficiais e 8 sargentos.

Os oficiais desempenham as funções de Comandante, Subcomandante, Operações e Inteligência. No caso dos sargentos, são especializados em Comunicações, Demolições, Armamento e Saúde, sendo dois para cada especialidade.

Na 3ªfeira (07JUL2020) ocorreu uma cerimônia privada em Fort Bragg, Carolina do Norte e na 5ª feira (09JUL2020), ela deverá receber oficialmente a boina verde. A identidade da militar será mantida em sigilo para que ela possa desempenhar missões sensíveis no futuro. 

Consta que alguns de seus colegas do sexo masculino a classificaram muito bem durante as avaliações e disseram que ela tinha uma "personalidade incrível" e que carregava o mesmo peso que todos os outros. O curso de Forças Especiais, “Q-course” é famoso por ser fisicamente exigente e mentalmente desgastante.

A opinião entre operadores de Forças Especiais mais antigos sobre sua graduação é confusa. Entretanto, aqueles que a conhecem ou a treinaram, comemoram sua formatura e atestam sua aptidão física. No entanto, alguns outros acreditam que faz parte de uma campanha do Exército para promover a diversidade de gênero em suas fileiras. Existem duas mulheres adicionais atualmente fazendo o Q-course.

Ela não é a primeira mulher a concluir o treinamento. O primeiro foi a capitão do exército Kate Wilder, nos anos 80, que completou o curso “Q” e recebeu um certificado de graduação, mas não recebeu a guia das forças especiais nem a boina verde.

A formatura marcará a primeira vez que uma mulher se tornar oficialmente membro das forças de operações especiais em qualquer serviço militar dos EUA, embora muitas mulheres tenham servido com equipes militares da SOF como membros de equipes de apoio cultural e equipes de engajamento feminino no Iraque e Afeganistão.

As mulheres também serviram com equipes de operações especiais em funções de linguista e inteligência, como o suboficial da Marinha Shannon Kent, que apoiou equipes SEAL no Iraque e no Afeganistão. Ela foi morta no início de 2019 enquanto servia ao lado de forças de operações especiais na Síria.

Fonte: canal de notícias @wearebreitbart.

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