O 21º Grupo de Artilharia de Campanha (21º GAC) realizou uma solenidade em homenagem ao primeiro tiro da Artilharia da Força Expedicionária Brasileira em solo italiano, executado em 16 de setembro de 1944, e aos náufragos dos navios mercantes Baependy e Itagiba, torpedeados na costa brasileira durante a Segunda Guerra Mundial. O evento teve por finalidade prestar homenagem aos heróis da Força Expedicionária Brasileira e aos tripulantes dos navios mercantes afundados pelo submarino alemão U-507.
Na oportunidade, foi inaugurada uma série de quadros representativos do 21º GAC, com obras compostas por imagens de fotógrafos renomados, como Marcello Cavalcanti e Paula Mariane Silva da Costa. Foram inauguradas as obras “Pôr da Lua Forte Barão do Rio Branco” e “Complexo Fotográfico Parque Histórico Monte Bastione”.
Estiveram presentes na solenidade autoridades civis e militares, com destaque para a Diretora-Geral do Museu Histórico Diplomático do Itamaraty, Embaixadora Daniela Xavier; o Chefe do Estado-Maior da Esquadra, Contra-Almirante Manoel Luiz Pavão Barroso; o Diretor de Patrimônio Histórico e Cultural do Exército, General de Brigada Luciando Antonio Sibinel; e o Comandante da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército, General de Brigada Fabiano Lima de Carvalho.
Aniversário de primeira transmissão radiotelegráfica Brasil-Itália na 2ª Guerra
O Batalhão-Escola de Comunicações (BEsCom) celebrou o 78º aniversário da primeira transmissão radiotelegráfica intercontinental Brasil-Itália nos campos de batalha, durante a Segunda Guerra Mundial. Entre os dias 10 e 15 de setembro de 1944, a estação operou pela primeira vez com o Brasil, estabelecendo contato com a Companhia Rádio Internacional do Brasil.
A solenidade, que ocorreu em 16 de setembro, foi prestigiada pelo militar brasileiro integrante da Força Expedicionária Brasileira, Primeiro-Tenente Moysés Ferraz, por sua esposa, Mitzi, e pelo Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, Israel Blajberg.
A conquista celebrada foi resultado de uma reunião em solo italiano, em que o Comandante da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária, General Mascarenhas, determinou que se tomassem providências para a obtenção de um meio mais eficiente na entrega de mensagens ao Brasil, que demoravam em média quatro dias a serem entregues, seguindo o seguinte caminho: Embaixada do Brasil-Exército dos EUA-Washington-Brasil.
A missão, cumprida pelo Tenente Hervé, se constituiu em um marco para as Comunicações no Exército, com os elementos de Segurança da Informação e Guerra Eletrônica. A Companhia de Transmissões teve oportunidade de contato com técnicas mais modernas e seguras de transmissão de mensagens, o que dificultou o controle do espectro por parte do inimigo.
