Passagem de Comando da 1ª Bda C Mec

Foi realizada, no dia 20 de janeiro de 2016, no 9º Batalhão Logístico, a solenidade de passagem de comando da 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada. O General de Brigada Douglas Bassoli transmitiu o cargo para o General de Brigada Carlos José Russo Assumpção Penteado.

A solenidade foi presidida pelo Comandante da 3ª Divisão de Exército, General de Divisão José Carlos Cardoso, e contou com a participação do Comandante da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, General de Brigada Carlos Jorge Jorge da Costa; do Comandante da 6ª Brigada de Infantaria Blindada, General de Brigada Fábio Benvenutti Castro; do General de Brigada R1 Alvaro Nereu Klaus Calazans; da Juíza da Vara Federal de Santiago, Dra Cristiane Freier Ceron; do Prefeito Municipal de Santiago em exercício, Sr Antonio Carlos Cardoso Gomes; do Prefeito Municipal de Jaguari em exercício, Sr Sedinei Rodrigues dos Santos; do Prefeito Municipal de Capão do Cipó, Sr Alcides Meneghini; do Deputado Estadual Miguel Bianchini; do Chefe do Estado-Maior da Brigada de Monte XII (Exército Argentino), Coronel Carlos Alejandro Otero; de autoridades civis; de comandantes de organizações militares; e de convidados.
 

1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada “Brigada José Luiz Menna Barreto” ¹

Resumo Histórico da Grande Unidade

A sua gênesis, remonta ao ano de 1908, quando o Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca, então Ministro da Guerra, implementou profundas transformações na estrutura organizacional do Exército Brasileiro, criando as Brigadas Estratégicas de Cavalaria e instalando, em São Luiz Gonzaga, a 1ª Brigada de Cavalaria.

Em razão de nova reorganização, em 21 de fevereiro de 1922, a Brigada foi transformada na 1ª Divisão de Cavalaria, com a abertura do Posto de Comando na cidade de Santiago, escolhida por seu excelente posicionamento estratégico. A Portaria Ministerial nº 023, de 10 Jul 1973, do Ministro de Estado do Exército, publicado no BRE nº 07, de 31 Jul 73, transformou o Comando da 1ª Divisão de Cavalaria, passando a denominar-se Comando da 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada.

A sua denominação histórica – Brigada José Luiz Menna Barreto – é uma justa homenagem ao Marechal-de-Campo Menna Barreto que, durante o Império, participou das lutas pela manutenção da Unidade Nacional, das Questões do Uruguai (1851/1852) e da Guerra da Tríplice Aliança (1864/1870), ocasião em que comandou a 2ª Divisão de Exército, combatendo no cerco a Uruguaiana, Tuiuti, Itororó, Avaí, Lomas Valentinas, na campanha das Cordilheiras e na Batalha de Campo Grande, onde substituiu, à altura, o General Osório no comando do 1º Corpo de Exército.

Atualmente, a Brigada é comandada pelo General de Brigada Carlos José Russo Assumpção Penteado (desde 20 de janeiro de 2015) e está organizada com o Comando, Esquadrão de Comando, 1º Pelotão de Polícia do Exército, 11ª Companhia de Comunicações Mecanizada, 9º Batalhão Logístico e 19º Grupo de Artilharia de Campanha, todos localizados em Santiago; o 1º Regimento de Cavalaria Mecanizado, em Itaqui; o 2º Regimento de Cavalaria Mecanizado e a 1ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, em São Borja; o 4º Regimento de Cavalaria Blindado, em São Luiz Gonzaga; e o 19º Regimento de Cavalaria Mecanizado, em Santa Rosa.

Para bem cumprir sua missão, a Brigada busca manter-se integrada com as estruturas dos poderes Municipal e Estadual, na sua área de responsabilidade e demais instituições públicas e privadas.

Com o Exército uma vez mais engajado em extenso processo de transformação, a 1ª Bda C Mec deverá passar por mudanças, buscando adaptar-se às evoluções doutrinária e material da Força e permanecendo pronta para enfrentar quaisquer desafios que se apresentem ao país e à F Ter, no futuro.

A Transformação do Exército encontra a Brigada Menna Barreto em um momento particularmente favorável. Além de ser uma tropa com vocação natural para as Operações no Amplo Espectro, seus níveis de adestramento e disponibilidade a colocam em destaque no âmbito da Força e no próprio cenário nacional.

Ela estará pronta para atuar na vanguarda dessa transformação da F Ter. Seja atuando em Operações Defensivas, Ofensivas, de Pacificação ou de Apoio a Órgãos Governamentais, as tropas desta Grande Unidade Operativa do Exército Brasileiro estarão disponíveis para cumprir quaisquer missões que venham a receber – como sempre fizeram ao longo da história.

¹ Fonte: 1ª Bda C Mec

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