Comentário Gelio Fregapani – Os recursos naturais e os perigos

Comentário Gelio Fregapani – Os recursos naturais e os perigos

Num momento em que o mundo rufa seus tambores anunciando a possibilidade de novo conflito entre as grandes, o nosso País torna-se uma peça chave na geopolítica de ambos os contendores  em função de seu potencial bem como de seus recursos naturais. Não há dúvida, os nossos recursos naturais provavelmente superam o de qualquer outra nação, mas…

“Os recursos naturais de posse de povos que não queiram ou não possam os e utilizar deixam de ser uma vantagem e passam a ser um perigo para seus detentores”.

Esta afirmação acima atribuída à Bismark serviria bem de alerta para o nosso País, cujo desenvolvimento tem sido travado pelo ambientalismo e pela corrupção, tão ao gosto dos políticos que nos colocaram numa crise econômica e moral. Isto juntamente com nossa debilidade militar atrai toda espécie de pressões e ameaças e não teremos como evitar esse quadro.

Agravando o cenário esboçado ainda temos a divisão interna. Apesar da Nação ter se definido pela “direita” nas urnas, a ala esquerdo-fisiológica paralisa a administração numa tentativa de auxiliar aos movimentos favoráveis a implantação de um   governo mundial, o qual no momento, parece ser uma mescla de socialismo com o establishment.

Com as ideologias servindo de pano de fundo, as grandes potências arreganham os dentes e se preparam para a eventualidade de uma nova guerra. Embora uma guerra mundial não seja desejada por ninguém, ambos os lados sabem que o potencial do nosso país poderá desequilibrar o impasse atual. Isto explica o empenho externo em atrair o País para seu lado ou ao menos neutralizar a adesão ao adversário.

Em consequência, mesmo que uma guerra mundial nunca ocorra, o auxílio estrangeiro reforça a potencialidade das oposições no nosso País, que por si já dispunha de forças reativas baseadas no aparelhado judiciário e por políticos fisiológicos aliados aos esquerdistas e aos ambientalistas fanáticos.

Todos sabemos que havendo divergências irreconciliáveis entre duas forças reativas hostis pode-se esperar que haverá conflitos iniciais que podem escalar para um conflito maior, o qual frequentemente só terminará quando um lado desiste ou quando houver um impasse.

Podemos observar que os conflitos revolucionários de caráter nacional começaram com uma rebelião de governadores que contavam com suas polícias militares e só foram bem-sucedidas com a adesão do Exército, parcial em 1930 ou total como foi em 64.

No caso atual a oposição, tendo perdida a esperança de conseguir apoio sequer de uma facção das Forças Armadas, tratou de reunir meios de combate, contrabandeando armamento e libertando milhares de bandidos presos os quais, juntamente com haitianos e especialistas cubanos formariam o cerne duro de suas forças, que esperavam contar com a parcela das Polícias Militares, obedientes aos seus governadores rebelados.

Isto parecia suficiente para apoiar com força a nítida tentativa de revolução da maioria dos governadores, somada com o traiçoeiro afastamento dos ministros Mandetta e Moro, que avaliavam, que abalaria o apoio popular do Presidente, enquanto os presidentes da Câmara e do Senado contabilizavam os votos necessários para um processo de impeachment. Isto fracassou, não somente pela revelação do mau caráter dos ex-ministros, mas por não haver adesão de parcela da tropa e  principalmente pela repulsa e apoio popular.

Tendo falhado o ensaio de rebelião os comuno-fisiologistas apelam para a justiça para fazer com que o governo não dê certo. São processos e mais processos contra o Presidente, que é claro, tem consequências danosas para a política de governo.

Os elementos de esquerdas plantados no Judiciário – especialmente no STF, pensam que possuem a lei, e os poderes constitucionais nas mãos – e os utilizam com total desfaçatez, interrompendo as medidas que trariam progresso e perseguindo implacavelmente não só os aliados do Presidente, mas a todos os que manifestam concordância com os princípios moralizadores do governo.

Para o STF quem manda no Brasil é o Presidente do Supremo. Ele se declara acima dos outros poderes e que os outros poderes devem se submeter a ele, pois como guardião da Constituição pode declarar inconstitucional o que bem entender –  mesmo que seja mentira. Já que os preparativos para a revolução não deram certo o objetivo passa a ser conter o governo, impedir que a administração dê certo, neutralizar as Forças Armadas e a sua ingerência no governo e preparar o terreno para levar o País ao caos se não for possível a tomada do governo.

Como a esquerda está agindo com parlamentares de baixo nível – 50% deles respondem a processos na Justiça, não poderemos ter um governo atuante pois eles desmancham, vetam, desvirtuam os projetos, PECs, Medidas Provisórias e reformas necessárias ao bem comum. Essa gente não está deixando o governo agir, querem que o País afunde. Infelizmente, a pandemia está piorando tudo. Só falta culpar Bolsonaro da vinda do vírus para o Brasil…

Houve erro de Bolsonaro? Sim, ser honesto! A mídia marrom simplesmente distorce tudo e passa informações exageradas e mentirosas para derrubar o governo. Em razão do aparelhamento esquerdo-fisiológico dos ministros do STF,  interpretam as leis conforme o interesse político para eles o Direito é apenas uma ferramenta utilizada para satisfazer conveniências, um instrumento a ser utilizado para libertar seus bandidos de estimação e para barrar as boas iniciativas do Governo. A confiança dos comuno –fisiológicos era tanta que Lula ameaçou o presidente de morte, Zé Dirceu ameaçou o Brasil e todos nós, que voltariam ao poder a força e desta vez tudo seria diferente.

Esquecem que o pau que bate em Chico pode bater também em Francisco. Não contavam, os promotores do caos, com a reação do bom povo do nosso Pais, que não aceitará o uso de legalidades distorcidas para destruir a nação e alijará de suas funções os maus ministros, que por suas decisões eivadas de ideologia política fizeram do Supremo o órgão mais desmoralizado e detestado do País.

Quase já estamos em guerra civil, o que nos dá o dever de enfrentamento. O que está acontecendo no nosso País não segue o espírito da Constituição nem se pode chamar de democracia e nem mesmo as constituições são imutáveis.

Se fossem imutáveis ainda teríamos a escravidão.

Que Deus nos dê sabedoria para escolhermos o momento certo da decisão de pagarmos na mesma moeda.

Gelio Fregapani

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