Ministério Defesa – Nota de Esclarecimento

Nota DefesaNet

Em resposta à matéria publicada no porta Veja.com, o Ministério da Defesa e as entidades que congregam a Base Industria de Defesa, ABIMDE e SIMDE, emitiram notas:

1 – Ministério Defesa – Nota de Esclarecimento

2 – SIMDE Emite Nota sobre Matéria Veja

3 – ABIMDE – Nota de Esclarecimento

Para a matéria de Veja acesse –

A fixação dos militares na gestão Bolsonaro: vender armas para ditaduras

O Editor

MINISTÉRIO DA DEFESA

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Brasília/DF. Em 13 de dezembro de 2021.

O Ministério da Defesa repudia veementemente o teor do artigo publicado pela revista Veja, que tenta, de maneira irresponsável, tendenciosa e com informações incorretas, atingir a credibilidade alcançada pela Base Industrial de Defesa (BID), setor que, no Brasil, reúne mais de 1.100 empresas, sendo 146 cadastradas no Ministério da Defesa como Empresas de Defesa e Estratégicas de Defesa, gera 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos e representa 4,78% do PIB nacional, o que equivale a mais de R$ 380 bilhões.

O Brasil possui uma Indústria de Defesa pujante e em expansão, com portfólio variado que inclui aeronaves, embarcações, ferramentas cibernéticas para proteção de dados, radares, sistemas de comando e controle, sistemas seguros de comunicação, entre outros itens de alta tecnologia, sendo que armas e munições representam apenas 1,7% das empresas cadastradas pelo Ministério da Defesa.

Em razão de avanços obtidos desde 2019, como o aprimoramento do marco regulatório do setor, os produtos brasileiros têm atraído cada vez mais o interesse do mercado internacional, o que fez com que o Brasil superasse o recorde de exportações (US$ 1,5 bilhão) em novembro de 2021, o que representa mais emprego e renda no Pais.

Fazem parte dos principais importadores do setor brasileiro de Defesa países como Alemanha, Argentina, Bélgica, Chile, Colômbia, Estônia, EUA, França, Hungria, Holanda, Índia, Indonésia, Inglaterra, Israel, Itália, Letônia e República Tcheca.

Em relação à participação de militares em empresas privadas do setor de Defesa e Segurança, é natural que eles integrem os quadros devido ao conhecimento e à competência adquiridos ao longo da carreira, não havendo restrições legais para o exercício dessas funções, prática comum em diversos países.

Ressalta-se, ainda, que a Base Industrial de Defesa se consolidou ao longo dos últimos 40 anos, realizando pesados investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação com o apoio de instituições civis e militares. Esse esforço garante autonomia tecnológica e o cumprimento das missões constitucionais das Forças Armadas de proteção da soberania, da integridade territorial, das instituições e da sociedade brasileira.

O Ministério da Defesa, juntamente com os demais parceiros do Governo Federal e com os representantes da iniciativa privada, continuará liderando as iniciativas para consolidar ainda mais o setor brasileiro de Defesa, por acreditar no seu grande potencial para atrair investimentos, gerar emprego e renda e desenvolver tecnologias, seguindo as melhores práticas internacionais.

www.gov.br/defesa

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