Boeing terá unidade de pesquisas no Distrito Federal

Maior fabricante de aeronaves, a norte-americana Boeing pretende investir pesado no Distrito Federal. Por meio de parcerias com o governo local e companhias aéreas brasileiras, a multinacional visa instalar na capital brasileira um centro de pesquisa.

Se concretizada, será a sétima unidade da companhia fora dos Estados Unidos. A ideia, no entanto, começa pela realização de projetos nas áreas da aviação civil, por meio de intercâmbio de conhecimento. Entre eles, se destacam os das áreas de engenharia aeroportuária e logística, segurança cibernética, operações com drones e biocombustíveis.

O primeiro passo para os planos saírem do papel foi dado ontem, após o governador Agnelo Queiroz e a presidente da Boeing no Brasil e na América Latina, Donna Jean Hrinak, assinarem um protocolo de intenções, na Residência Oficial de Águas Claras, durante reunião da qual participaram autoridades políticas e representantes do universo acadêmico e do mercado de aviação civil. Não houve, porém, divulgação de valores a serem investidos nem prazos para início dos trabalhos.

A Boeing havia assinado um protocolo parecido com os governos de São Paulo e de Pernambuco. As conversas entre a multinacional e o GDF começaram há cerca de um ano. “Brasília pensa nessas questões relacionadas a biocombustível e segurança cibernética. Nossa chegada significa aprender um pouco com vocês (o DF) e passar um pouco do que sabemos”, afirmou Donna Jean Hrinak, na solenidade de ontem.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE) do DF, Hermano Carvalho, o acordo dará continuidade a experimentos realizados em parceria entre a pasta e a Universidade de Brasília (UnB). “Agora, com o suporte de uma empresa conhecida por ser líder na fabricação de jatos comerciais e sistemas de defesa, espaço e segurança, podemos dizer que entramos na vanguarda desse setor”, destacou Agnelo.

Intercâmbio de conhecimentos na área da aviação civil*

Entre os projetos previstos vale destacar engenharia aeroportuária e logística; segurança cibernética; operações com VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados); e biocombustíveis para aviação civil.

O governador descreveu que o acordo é um passo fundamental para o DF e relembrou que os experimentos já eram realizados na capital por meio de estudos da UnB (Universidade de Brasília). 

— Agora, com o suporte de uma empresa conhecida por ser líder na fabricação de jatos comerciais e sistemas de defesa, espaço e segurança, podemos dizer que entramos na vanguarda desse setor.

Preocupado com questões relacionadas ao desenvolvimento do DF, geração de emprego e renda, o secretário Hermano Carvalho vê a assinatura desse documento como uma oportunidade para a região avançar como uma possibilidade para investimento com retorno garantido.

— Oficializar essa troca de conhecimento tem a principal meta de mostrar com exatidão como o GDF pode apoiar os trabalhos realizados nesta área.

Além do DF, São Paulo e Pernambuco já haviam firmado com a Boeing um protocolo seguindo essa mesma proposta de desenvolvimento para a aviação civil. Até a assinatura do mesmo ato no Distrito Federal, houve cerca de um ano de tratativas.

Donna Jean Hrinak , presidente na multinacional, acredita que Brasília já pensa nas questões relacionadas a biocombustível e segurança cibernética.

— Nossa chegada significa aprender um pouco com vocês e passar um pouco do que sabemos.

*com portal R7

Compartilhar:

Leia também

Inscreva-se na nossa newsletter