Drones são usados pelo crime organizado com alta eficiência

Nota DefesaNet

Data para regulamentação operação de drones alterada para 2020 (antes 2017)

O editor

Júlio Ottoboni
Correspondente DefesaNet – São José dos Campos

 
Enquanto o governo brasileiro se arrasta para regulamentar o uso dos drones no país, previsto apenas para 2020, o crime organizado já faz uso do equipamento das mais diversas formas e com alto grau de eficiência. No Rio de Janeiro os drones já servem para vigilância nos morros e transporte de drogas para áreas policiadas. Agora chegou a vez dos presídios serem alvos dessas aeronaves.
 
Pela segunda vez em menos de um mês o espaço aéreo do Centro de Detenção Provisório de São José dos Campos (SP) teve um drone semelhante a um helicóptero passando pelas muralhas e despejando pacotes no pátio interno do presídio.  A pequena aeronave  sobrevoou no local no último domingo, pela manhã, sem conseguir se abatido pelos tiros dos seguranças.
 
O tiroteio foi intenso, porém ineficiente. Bem manejado, a aeronaves consegue se desvencilhar dos tiros até com certa facilidade.  O aparelho faz manobras rápidas, o que dificulta ser atingido, pois não consegue ficar muito tempo na alça de mira. Além de lançar drogas e celulares, a polícia teme que os drones usados sejam cada vez mais sofisticados e também consigam colocar no presídio armas como pistolas e revolveres, além de munição.
 
A policia civil e militar de São Paulo estuda quais seriam as medidas técnicas eficientes para anular os drones e mesmo derrubá-los quando esses estiverem nas proximidades dos presídios. Há registros de que o mesmo sistema esteja sendo empregado em outros presídios e penitenciárias do Estado, com semelhante eficiência.
 
O volume de drones ilegais no Brasil é imenso, segundo a Polícia Federal e não há controle sobre a frota existente. A porta de entrada é a fronteira com o Paraguai, na região do Paraná.  Diversas empresas brasileiras dos polos tecnológicos de São José dos Campos e São Carlos desenvolvem drones, mas são impedidos de comercializa-los por não haver uma legislação de regulamente o uso do equipamento e normatize seu uso.

Para mais detalhes:

VANTS – Brasil está na vanguarda no uso pela polícia em termos mundiais Link

Sobre o SISVANT da DPF acesse EDITORIAL – O SISVANT Alguns Fatos link

Também a cobertura especial DefesaNet VANTS Link

 

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