Comentário Gelio Fregapani – Democracia, representativa ou direta; “da Guerra”

Assuntos: Democracia, representativa ou direta; “da Guerra” (3ª parte) e Como acabar com o desemprego e ainda pagar a dívida públi

Democracia, representativa e democracia direta

Nos primórdios da democracia (em Atenas) era direta. As multidões decidiam em praça pública quais seriam os seus objetivos e a estratégia para consegui-los e o sistema até que era adequado para pequenas comunidades, algumas das quais o continuaram praticando apesar dos sistemas autocráticos, aristocráticos e anárquicos que predominaram por séculos no mundo.

Quando a ideia de democracia voltou com força, já nos tempos modernos, pelo tamanho das comunidades não sendo mais possível a democracia direta, a democracia representativa passou a ser a regra geral e dominaria quem tivesse o controle da mídia. Essa foi a formula do século XX, mas atualmente a internet prenuncia a volta da democracia direta como foi nas eleições de Trump e de Bolsonaro, mesmo contra toda a mídia.

Ambos, principalmente o nosso Presidente, além da mídia enfrentam uma oposição feroz não da população mas do esquema político do legislativo e do judiciário capaz de barrar-lhes o governo. A possibilidade de governar que lhes resta será apelando para a pressão da opinião pública. Naturalmente já haviam os plebiscitos, mas a medida em que a internet se populariza passa a ser a ferramenta ideal para tais consultas.

Na atual situação do nosso País, onde os piores ladrões criaram leis específicas para se proteger, dificilmente algo pode ser corrigido dentro da Lei, mas a pressão da opinião pública pode forçar medidas corretivas e conferir-lhes legitimidade em face do Legislativo e do Judiciário caso eles estiverem decididos a manter o status quo em detrimento da vontade popular.

É possível que em função do desprestígio da nossa cúpula política uma moderna Democracia direta tenha que ser utilizada e nosso País.

Da Guerra (3ª parte) Parte 1 e Parte 2

Nos tempos modernos dificilmente encontraremos uma nação que deseje a guerra. Certamente, mais guerras ainda serão desencadeadas como um meio necessário para alterar o status quo, ou de certa forma, de o manter. O fato é que toda guerra tem seus objetivos sendo um o principal. O motivo real para a guerra nem sempre é apresentado, Exemplo recente: a última guerra do Iraque quando o pretexto foi a ameaça de terrorismo nuclear e o motivo real impedir a venda de petróleo em outras moedas que não em dólar.

Considera-se vencedor quem consegue quebrar a vontade do inimigo ou deixá-lo sem meios de agir e isto se consegue principalmente pelo resultado dos combates.

Chegamos agora ao cerne da guerra – o combate. Ganha-se ou perde-se os combates pela relatividade dos seguintes fatores:- superioridade numérica, superioridade de amamento, superioridade tática e superioridade de vontade. Entretanto, impossível esquecer que a guerra, tanto para o agressor como para o agredido, tem um objetivo que tem que ser atingido. Não o sendo, não valeu a vitória militar.

Assim, por exemplo, vejamos a declaração de guerra do Império Britânico na II Guerra, o pretexto da proteção da Polônia não se sustenta, pois nada fez contra a URSS. O motivo real, rezam os estudos, seria evitar que a Alemanha tomasse seus mercados. No final o que conseguiu: perdeu seus mercados e até suas colônias, foi vitoriosa? Só se for a vitória de Pirro.

No próximo comentário: Como vencer a guerra

A formula Mágica para acabar com o desemprego e pagar a dívida públic

Todos sabemos que o agronegócio é o que sustenta a economia do nosso País, mas a necessária mecanização da agricultura gera poucos empregos. Sabemos também que uma desejada industrialização, mesmo que conseguíssemos, não criaria empregos de imediato. Na verdade, o desemprego é um problema mundial, mas nós, mais do quaisquer outros, temos possibilidade de criarmos empregos imediatamente, é só abrir áreas de garimpo (com tecnologia adequada) e parar de perseguir os garimpeiros.

Com essa simples medida, em poucas semanas dois milhões de atuais desempregados se dirigiriam para as áreas abertas, as quais em minha opinião devem abranger partes das reservas indígenas e ambientais, riquíssimas em ouro, que foram criadas por ONGs exatamente para impedir a nossa exploração.

Considerando que cada garimpeiro acaba por criar dez ou mais empregos indiretos entre agricultura local, lojas, fabriquetas de material de garimpo, pousadas e até indústria de entretenimento, num passe de mágica o desemprego se esfumaria ao mesmo tempo que o ouro (se comprado pelo banco do Brasil e pela Caixa Econômica, como foi no passado), recomporia nossas reservas e nos possibilitaria importar as máquinas que precisamos, as máquinas que fazem máquinas e até financiar os cérebros  que criam essas máquinas.

Ainda mais, povoaríamos as nossas fronteiras, no momento ameaçadas de desnacionalização pela ação de numerosas ONGs, veja-se a situação das áreas Ianomâmi e Raposa-Serra do Sol.

Afinal, quase todas as nossas cidades do interior começaram como garimpos, sem eles nem teríamos ultrapassado muito a linha de Tordesilhas.

Vendo todas essas vantagens na abertura dos garimpos, o leitor esclarecido certamente perguntará por que isto ainda não foi feito. A resposta parece incrível, mas é verdadeira: o Establishment financeiro mundial (Clube Bilderberg) está por trás de tudo. Para manter o valor do ouro evita que seja produzido mais do que o consumo e para isto faz convênios, corrompe e mata. No nosso caso já convenceu Presidentes a mandar bombardear pistas de pouso e locais e a fechar garimpos em todo País e a deixar que os índios Cintas Largas assassinassem 300 garimpeiros na reserva Rosewelt.  A corrupção dos governos anteriores e a covardia para enfrentar nos conduziram a essa passividade.

Agora temos um Presidente de coragem. Um paraquedista. Só falta ele tomar conhecimento da realidade.

Coragem o Presidente tem. Que Deus ilumine as decisões dele

Gelio Fregapani

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