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Secretário de Segurança anuncia os nomes dos novos comandantes das polícias militar e civil do Rio

Gabriela Goulart / Renan Rodrigues

O secretário de Segurança do Rio, Richard Nunes, anunciou na tarde desta terça-feira os nomes dos novos comandantes das polícias do Rio. Luis Cláudio Laviano, ex-comandante do Bope, foi o escolhido para assumir o comando da Polícia Militar. Já o delegado Rivaldo Barbosa, atual diretor da Divisão de Homicídios, será o novo chefe da Polícia Civil. Eles assumem no lugar do coronel Wolney Dias Ferreira e do delegado Carlos Augusto Leba, que era da gestão Roberto Sá.

Na semana passada, em uma entrevista coletiva, o interventor na segurança do Rio, general Walter Souza Braga Netto, havia afirmado que estava estudando mudanças na cúpula das polícias. Braga Netto manteve os comandos do Corpo de Bombeiros, com o Roberto Robadey Costa Junior, e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), David Anthony. O general Mauro Sinott é o chefe de Gabinete de Intervenção Federal e o general Richard Nunes, secretário de Segurança.

À FRENTE DA TROPA DE ELITE

Laviano assumiu, em março de 2014, o comando do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Antes, Laviano foi o responsável pela Diretoria Geral de Pessoal da Prefeitura do Rio. O coronel esteve à frente da tropa de elite da PMERJ de 17 de março a 3 de dezembro do mesmo ano, quando deixou a direção do Bope para assumir o Comando de Polícia Pacificadora (CPP), responsável pelas 38 UPPs do estado, que contava com 9,5 mil policiais militares.

Já em fevereiro de 2016, Laviano deixou a CPP para se tornar inspetor-geral da Guarda Municipal do Rio (GM-Rio). Ele assumiu, na época, o comando da instituição em substituição ao capitão Rodrigo Fernandes, que foi exonerado do cargo por suspeitas de dar golpes de cassetete em um homem numa operação em dezembro de 2015 em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Ele ocupou o cargo até o início de 2017, quando foi substituído pela inspetora Tatiana Mendes. Desde então, Laviano ocupa o cargo de subsecretário de operações da Secretaria municipal de Ordem Pública (Seop) do Rio.

No currículo, Laviano possui o Curso de Formação de Oficiais (EsFO) de 1988 a 1991. Em 1998, ele integrou o Curso de Operações Especiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). No ano seguinte, Laviano fez o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais.

Ele possui ainda os cursos de Operações Especiais (COEsp), de Ações Táticas (CAT), Modo de Treinamento de Defesa Pessoal, Controle de Conflitos e Situações de Crise, Avançado de Negociações, Proteção e Segurança de Autoridades (CSPAUT) e Superior de Polícia Integrado (CSPI). Laviano também foi chefe de segurança da prefeitura do Rio.

PREVISÃO DO TEMPO

Já Rivaldo foi subsecretário de Inteligência durante a gestão do ex-secretário de Segurança José Mariano Beltrame, justamente na época na implantação das Unidades da Polícia Pacificadora (UPPs), mas se tornou conhecido da população investigando homicídios.

Além da Divisão de Homicídios, Rivaldo Barbosa, quando do recebimento do Sistema Guardião, foi o responsável pelo desenvolvimento e execução do plano operacional de inteligência dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007. Entre inúmeros cursos e seminários, Rivaldo participou do Curso Superior de Inteligência Estratégica da Escola Superior de Guerra.

Nesta terça-feira, o secretário Richard Nunes determinou que o novo chefe de Polícia Civil priorize a valorização profissional e forneça um diagnóstico para as condições necessárias de trabalho; incremente a integração entre as polícias e forças de segurança, além de fortalecer o Sistema Integrado de Metas. Durante o seminário "Reage, Rio!", realizado em dezembro do ano passado, Rivaldo defendeu um novo modelo de gestão para polícias.

No seu discurso, ele destacou que, no Estado do Rio, existe uma matriz violenta, na qual traficantes e milicianos se matam em seus próprios grupos e também disputam entre eles os territórios, gerando um grande numero de mortes. Para Rivaldo, a polícia precisa ainda investir em novos métodos de investigação e em processos modernizados, como o uso de imagens em 3D para reproduzir cenas de crime.

Obcecado por números, ele mesmo fazia as planilhas da delegacia. Exigente, cada um dos nove delegados da DH tinha como meta elucidar dez casos por mês. Em apenas um ano à frente da DH, o índice de elucidação de assassinatos passou de 2% para 20%.

Ele também já passou pelas fileiras das Forças Armadas. Foi militar da Aeronáutica por 15 anos, e boa parte deste tempo trabalhou fazendo previsões metereológicas. Entrou na reserva em 2002, logo após passar no concurso para delegado da Polícia Civil. Na instituição, ele chefiou a Coordenadoria de Informação e Inteligência Policiais (Cinpol), a Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (Polinter) e atualmente era o diretor da DH.

Delegado Rivaldo Barbosa é o novo Chefe da Polícia Civil do Rio

O secretário de Segurança do Rio, Richard Nunes, anunciou na tarde desta terça-feira o delegado Rivaldo Barbasa, atual diretor da Divisão de Homicídios, novo chefe da Polícia Civil do Rio. Também nesta terça, o secretário anunciou o coronel Laviano como o novo comandante da Polícia Militar.

O secretário Richard Nunes determinou que o novo chefe de Polícia Civil priorize a valorização profissional e forneça um diagnóstico para as condições necessárias de trabalho; incremente a integração entre as polícias e forças de segurança, além de fortalecer o Sistema Integrado de Metas.

Rivaldo foi subsecretário de Inteligência durante a gestão do ex-secretário de Segurança José Mariano Beltrame, justamente na época na implantação das Unidades da Polícia Pacificadora (UPPs), mas se tornou conhecido da população investigando homicídios.

Além da Divisão de Homicídios, Rivaldo Barbosa, quando do recebimento do Sistema Guardião, foi o responsável pelo desenvolvimento e execução do plano operacional de inteligência dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007. Entre inúmeros cursos e seminários, Rivaldo participou do Curso Superior de Inteligência Estratégica da Escola Superior de Guerra.

Obcecado por números, ele mesmo fazia as planilhas da delegacia. Exigente, cada um dos nove delegados da DH tinha como meta elucidar dez casos por mês. Em apenas um ano à frente da DH, o índice de elucidação de assassinatos passou de 2% para 20%.

Ele também já passou pelas fileiras das Forças Armadas. Foi militar da Aeronáutica por 15 anos, e boa parte deste tempo trabalhou fazendo previsões metereológicas. Entrou na reserva em 2002, logo após passar no concurso para delegado da Polícia Civil. Na instituição, ele chefiou a Coordenadoria de Informação e Inteligência Policiais (Cinpol), a Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (Polinter) e atualmente era o diretor da DH.

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