Eugênio Moretzsohn – Novo Cangaço: os Arranjos Produtivos Locais de Inteligência e Segurança (Rede APLIS) são a solução para os pequenos municípios

Nota DefesaNet

DefesaNet apresenta o trabalho do Cel R1 Eugênio Moretzsohn, que apresenta a Rede APLIS (Arranjos Produtivos Locais de Inteligência e Segurança), como uma das opções do enfrentamento ao chamaado "Novo Cangaço". .

O autor possui os direitos autorais sobre a solução Rede APLIS (Arranjos Produtivos Locais de Inteligência e Segurança).

Eugênio Moretzsohn pode ser contatado no e-mail:

contrainteligênciamoretzsohn@gmail.com

O Editor

Novo Cangaço: os Arranjos Produtivos Locais de

Inteligência e Segurança (Rede APLIS) são a solução para os pequenos municípios.

Cel R1 Eugênio Moretzsohn

Parte intrudotória

Caros leitores.

 

1. A repercussão da grave ocorrência de Novo Cangaço no município de Guarapuava/PR, em 17 abril 22,reacendeu a inquietante questão sobre a liberdade comque bandos vêm executando ações criminosas pelo país.

 

2. Agências bancáriase de transportes de valores estão sendo atacadas em todos os Estados da Federação – algumas de forma cinematográfica, como as de Araraquara, Araçatuba, Mococa,Botucatuva, Campinas e Guarulhos(no Estado de São Paulo), Criciúma (em Santa Catarina) e Bom Jardim (no Maranhão), lembrando, somente,as ações de maior repercussão.

 

3. Entretanto, em Varginha/MG (Out 21), os bandidos sofreram forte resposta do estado e 26 deles foram mortos – surpreendidos antes de realizarem o assalto – numa ação espetacular das forças de segurança, conjugando Inteligência Policial e Investigação; nas demais ocorrências, civis foram tomados de reféns, alguns, infelizmente, terminaram assassinados, e valorosos policiais perderam a vida no cumprimento do dever. Além, claro, das vultuosas quantias roubadas, sem falar no pânico disseminado entre os habitantes dessas cidades, na forte sensação de insegurança gerada e no fato de o país conviver com uma forma de perigosa guerrilha sem dar as respostas que a população espera.

 

4. Diante desses fatos, o presente artigo tem o objetivo de apresentara inovadora metodologia de Arranjos Produtivos Locais de Inteligência e Segurança (Rede APLIS) em favor da Segurança Pública, em especial, frente às ameaças do Novo Cangaço, modalidade criminosa que vem assolando há mais de 30 anospequenos e médios municípios brasileiros.

 

5. A seguir, apresento rápida explicação sobre as características dessa modalidade criminosa e da solução inovadora proposta para a mitigação desse flagelo:

 

5.1. É falacioso relacionar o Novo Cangaço ao banditismo social do passado no agreste nordestino, cujo representante mais conhecido foi o “Capitão” Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, um bandido sanguinário que liderava um bando de cangaceiros de inegável habilidade militar na inóspita caatinga, atacando fazendeiros, “coronéis” e até povoados, raptando mulheres jovens, degolando desafetos e não fazendo prisioneiros.

 

5.2 Lampião foi um mestre em técnicas de guerrilha rural, mas terminou denunciado, provavelmente traído por um dos seus soldados em troca de perdão pelos próprios crimes cometidos, e foi fulminado numa emboscada de uma patrulha do Exército (denominada à época de Volante); apesar de todas as barbaridades que cometeu, Lampião conseguiu passar para a História entronizado pelos cancioneiros populares, literatos de cordel e criadores de narrativas que enxergavam nele um Robin Hood do agreste.

 

5.3. As alcunhas “Novo Cangaço” ou “Cangaço Moderno ”foram criadas pela imprensa brasileira nos anos 90 e, apesar da relativa popularidade dessas nomenclaturas, os bandidos das regiões Norte e Nordeste utilizam a expressão “Vapor” ao se referir em à essa ação delituosa.

Como explica o autor Frederico William da Cruz, em excelente texto sobre o tema: As características do novo cangaço, se comparadas com as do bando de Lampião, ficam apenas nas táticas de ataques às pequenas cidades, empregos dearma de fogo e tomada de reféns.

Nota DefesaNet

Acesse a íntegra do trabalho em formato PDF clicando na imagem abaixo.

 

Compartilhar:

Leia também

Inscreva-se na nossa newsletter