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EUA – Estratégia Nacional de Contraterrorismo

Defesanet

Praticamente sem anúncio o Governo Obama lançou no dia 29 de Junho 2011 a Estratégia Nacional de Contraterrorismo (National Strategy for Counterterrorism). O texto abaixo está baseado na apresentação de John O. Brennan – Assistant to the President for Homeland Security and Counterterrorism Paul H. Nitze School of Advanced International Studies Washington, DC Wednesday, June 29, 2011. O link está abaixo

A Estratégia Nacional de Contraterrorismo (National Strategy Counterterrorism), que pode ser encontrada no endereço:
http://www.whitehouse.gov/sites/default/files/counterterrorism_strategy.pdf,

Remarks as Prepared for Delivery John O. Brennan – Assistant to the President for Homeland Security and Counterterrorism Paul H. Nitze School of Advanced International Studies Washington, DC Wednesday, June 29, 2011 Link

“Como país, jamais toleraremos que nossa segurança seja ameaçada, tampouco ficaremos de braços cruzados quando matarem nossos cidadãos. Seremos incansáveis na defesa de nossos cidadãos, amigos e aliados. Honraremos os valores que fazem de nós quem somos. E em noites como esta, podemos dizer às famílias que perderam entes queridos para o terrorismo da Al Qaeda: a justiça foi feita.”

Presidente Barack Obama
1º de Maio de 2011

A Estratégia Nacional de Contraterrorismo (National Strategy Counterterrorism), que pode ser encontrada no endereço: http://www.whitehouse.gov/sites/default/files/counterterrorism_strategy.pdf, formaliza a abordagem que o presidente Obama e seu governo têm buscado e adaptado nos dois últimos anos e meio para impedir ataques terroristas e desferir golpes devastadores contra a Al Qaeda, incluindo a missão bem-sucedida de matar Osama bin Laden. 

Em vez de definir nossa política de segurança nacional como um todo, essa estratégia de contraterrorismo é parte da Estratégia de Segurança Nacional mais ampla do presidente Obama, que visa promover nossos interesses permanentes de segurança nacional, incluindo nossa segurança, prosperidade, respeito pelos valores universais e cooperação global para enfrentar os desafios mundiais. 

Essa estratégia dá continuidade aos avanços obtidos na década desde o 11/09, em parceria com o Congresso, para construir nossa capacidade de contraterrorismo e segurança interna como nação. Ela não representa uma revisão nem tampouco uma conservação em grande escala de políticas e estratégias anteriores. 

Ameaça – Essa estratégia reconhece que existem diversas nações e grupos que apoiam o terrorismo para se opor aos interesses americanos, entre eles, Irã, Síria, Hezbollah e Hamas, e usaremos a gama completa de instrumentos da nossa política externa para proteger os Estados Unidos contra essas ameaças. 

No entanto, o foco principal dessa estratégia de contraterrorismo é a rede que representa a ameaça mais direta e significativa para os Estados Unidos, a Al Qaeda, os grupos a ela associados e seus seguidores. 

  • A Al Qaeda matou milhares dos nossos cidadãos, inclusive em 11/09.
  • Os grupos que se alinharam à Al Qaeda tentaram nos atacar, como ocorreu na tentativa fracassada de atentado à bomba de um avião de passageiros em Detroit conduzida pela Al Qaeda na Península Arábica (AQAP), grupo baseado no Iêmen.
  • Os seguidores da Al Qaeda – indivíduos, às vezes cidadãos americanos, que cooperam com ou são inspirados pela Al Qaeda – participaram de atividades terroristas, como o trágico massacre de militares nossos no Forte Hood, em 2009.

Nosso objetivo final – Essa estratégia é clara e precisa em nosso objetivo final: vamos desbaratar, desmantelar e por fim derrotar a Al Qaeda – seu núcleo de liderança na região Afeganistão-Paquistão, os grupos a ela associados e seus seguidores para garantir a segurança dos nossos cidadãos e interesses.

Nossa postura — Estamos em guerra. Estamos empreendendo uma ampla campanha sustentada, integrada e implacável que utiliza todos os elementos da força americana para derrotar a Al Qaeda.

Nossas metas – Para derrotar a Al Qaeda, estamos perseguindo metas específicas de contraterrorismo, incluindo:

  • Proteger nossa pátria reduzindo constantemente nossas vulnerabilidades e adaptar e atualizar nossas defesas.
  • Desbaratar, banir, desmantelar e derrotar a Al Qaeda onde quer que ela firme raízes. 
  • Impedir os terroristas de adquirir ou desenvolver armas de destruição em massa.
  • Eliminar os refúgios seguros que a Al Qaeda necessita para treinar, planejar e lançar ataques contra nós. 
  • Destruir conexões entre a Al Qaeda, os grupos a ela associados e seus seguidores.
  • Combater a ideologia da Al Qaeda e suas tentativas de justificar a violência.
  • Privar a Al Qaeda e os grupos a ela associados de seus meios de ação, incluindo financiamento ilícito, apoio logístico e comunicações on-line.

Nossos princípios — Nossa busca dessas metas é orientada por vários princípios fundamentais, entre eles:

  • Preservação dos valores fundamentais americanos, como o Estado de Direito e a privacidade, os direitos civis e as liberdades civis de todos os americanos.
  • Emprego de todos os instrumentos à nossa disposição, como serviço de inteligência, militares, segurança interna e aplicação da lei, e maximização da cooperação entre as comunidades.
  • Construção de parcerias com instituições e parceiros internacionais para que as nações possam travar a luta contra a Al Qaeda, os grupos a elas associados e seus seguidores em seus próprios países.
  • Aplicação dos instrumentos de forma adequada, reconhecendo que ameaças diferentes em regiões diferentes exigem instrumentos diferentes.
  • Construção de uma cultura de prontidão e resiliência nos EUA para prevenir atentados terroristas e garantir que possamos agir rapidamente caso ocorra um ataque.

Golpes devastadores contra a Al Qaeda – orientados por essa estratégia, obtivemos progressos significativos contra a Al Qaeda nos dois últimos dois anos e meio.

  • Pressionamos a Al Qaeda mais do que em qualquer outro momento desde 11/09, afetando sua capacidade de atrair novos recrutas e tornando mais difícil treinar e planejar ataques.
  • Fileiras da liderança da Al Qaeda foram dizimadas, com mais de seus principais líderes eliminados em rápida sucessão do que em qualquer outro momento desde 11/09.
  • Praticamente todos os grupos associados à Al Qaeda perderam seu principal líder ou comandante de operações.
  • Mais da metade da liderança da Al Qaeda foi eliminada, inclusive Osama bin Laden.

“No caminho da derrota” – Como afirmou o presidente Obama em seu pronunciamento de 22 de junho sobre nossos próximos passos no Afeganistão, “colocamos a Al Qaeda no caminho da derrota e não cederemos até terminar o trabalho”.

  • Informações apreendidas no esconderijo de bin Laden revelam suas preocupações com a viabilidade de longo prazo da Al Qaeda.
  • Bin Laden viu claramente que a Al Qaeda está perdendo a batalha maior por corações e mentes.
  • Bin Laden sabia que havia fracassado em sua tentativa de retratar os Estados Unidos em guerra com o Islã.
  • Sabia que os assassinatos cometidos pela Al Qaeda de tantos civis inocentes, a maioria deles muçulmanos, haviam manchado profundamente, talvez para sempre, a imagem da Al Qaeda no mundo.

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