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Divulgado primeiro balanço da Operação Rio Quer Segurança e Paz

Adriana Fortes

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, abriu a coletiva realizada na tarde deste sábado (29), no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no centro do Rio, agradecendo o apoio popular ao trabalho realizado pelas tropas federais, estaduais e municipais durante a operação O Rio Quer Segurança e Paz, iniciada ontem (28) e sem prazo definido para acabar. “É algo tocante ver as manifestações que temos assistido e eu peço que isso forje uma união em prol do Rio de Janeiro”, disse o ministro.

ungmann também voltou a destacar que planejamento, interoperabilidade e, principalmente, a inteligência devem ser o foco da ação: “Só a inteligência permite golpear o crime organizado e reduzir a sua capacidade operacional”, acrescentou Jungmann.

A primeira fase da operação mobiliza um efetivo de 8,5 mil militares das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), 620 integrantes da Força Nacional de Segurança Pública e 1.120 da Polícia Rodoviária Federal.

Outro ponto destacado pelo ministro foi o fato desta operação de Garantia da Lei e da Ordem ser diferente de todas as outras já realizadas: “Nós não vamos repetir o procedimento anterior de longas permanências, realizando patrulhamento. Não vamos fazer ocupação de comunidades. Vamos continuar no mesmo diapasão da surpresa. Não vamos anunciar quando iniciaremos e nem quando terminaremos fases dessas operações, mas quero dizer que já estamos preparando a próxima”.

Também presente na coletiva, responsável por esta operação, o comandante da 1ª Divisão de Exército, general Mauro Sinnot, disse que o o objetivo desta etapa é o reconhecimento da área e interoperabilidade entre as tropas.

“Conseguimos o objetivo de ambientar os nossos militares com a área onde vão atuar e desenvolver os laços táticos com os órgãos de segurança pública, visando o trabalho conjunto em operações futuras”, comentou Sinnot.

O secretário estadual de Segurança, Roberto Sá, adiantou que houve uma redução dos índices atuais de criminalidade violenta. Segundo ele, um levantamento parcial de julho, com conclusão prevista para a próxima quinta-feira (3), mostram que houve uma diminuição dos casos de letalidade violenta em relação ao mesmo mês do ano passado.

Sobrevoo em áreas patrulhadas

Na manhã de hoje (29), o ministro da Defesa sobrevoou a zona central do Rio, onde atuam os fuzileiros navais, passou pelo Arco Metropolitano, guarnecido por militares da 9º Brigada, e ainda por São Gonçalo e Niterói, que se concentram a artilharia da 1ª Divisão de Exército. Também sobrevoou a Linha Vermelha e a avenida Brasil, onde estão homens da Brigada Paraquedista.

Jungmann permanece no Rio durante todo o fim de semana e amanhã (30) terá uma nova reunião de avaliação da Operação, na sede do Comando Militar do Leste (CML).

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