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A participação da Defesa na Copa das Confederações

Entre os dias 15 e 30 de junho, o Brasil sediará a Copa das Confederações da FIFA, torneio de futebol que precede a Copa do Mundo de 2014. O Ministério da Defesa participa diretamente do evento, por meio do planejamento e da execução das ações de segurança, num trabalho integrado com o Ministério da Justiça e órgãos de segurança pública nos níveis federal, estadual e municipal.

Para garantir o fornecimento regular de serviços à população e fiscalizar movimentações suspeitas em fronteiras, nos espaços aéreos ou marítimos, as Forças Armadas montaram um esquema de atuação em dez setores estratégicos de defesa do Estado: o de Defesa Aeroespacial e Controle do Espaço Aéreo; Defesa de Áreas Marítimas e Fluviais; Defesa de Estruturas Estratégicas; Ações de Inteligência Estratégica e Operacional; Prevenção ao Terrorismo; Preparo e Emprego de Força de Contingência; Fiscalização de Explosivos; Segurança e Defesa Cibernética; Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear; além da cooperação na segurança de chefes de Estado, na Defesa Civil e na proteção das fronteiras.

As atividades principais desses eixos visam ao aproveitamento da capacidade operacional das Forças Armadas no cumprimento de missões constitucionais e, quando for o caso, de Garantia da Lei e da Ordem.

Efetivo

De acordo com o assessor para grandes eventos do Ministério da Defesa, general Jamil Megid Júnior, as Forças Armadas irão utilizar 19,400 mil militares na Copa das Confederações, e devem dispor de uma reserva estratégica de 2,4 mil profissionais. “As Forças Armadas serão usadas em ações preventivas ou em uma pronta resposta a graves contingências, se houver necessidade”, explicou.

Outra frente das Forças Armadas é a defesa cibernética, que garante o fornecimento de água, energia elétrica, da radiofusão e dos sistemas de transporte. Como a distribuição desses serviços têm tecnologia digital, há grandes preocupações com ataques a softwares que garantem esses processos. Oitenta profissionais especializados fiscalizarão o funcionamento dessas redes durante o evento.

Mais 600 militares especializados farão o controle contra terrorismo nas seis cidades-sede da Copa das Confederações. Cerca de R$ 60 milhões foram investidos na aquisição de equipamentos e laboratórios que possam identificar agentes bacteriológicos e químicos como a ricina – toxina que em doses maiores que 500 mg pode levar a morte.

Força Aérea

O plano da Força Aérea é disponibilizar 10 aviões no período de uma hora antes e até quatro horas depois dos jogos. As aeronaves irão sobrevoar os estádios ou estarão prontas para a decolagem. Cerca de 1.200 militares ficarão a postos em quartéis de cada uma das seis cidades, e 5 navios farão a escolta nas cidades de Salvador, Recife, Rio de Janeiro e Fortaleza.

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