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Ministros da Defesa do Brasil e da Bolívia discutem a questão da segurança na região de fronteira

Os ministros da Defesa do Brasil, Raul Jungmann, e da Bolívia, Reymi Luiz Ferreira Justiniano, se reuniram, nesta quarta-feira, no Pelotão de Fronteira Forte Príncipe da Beira, no município Costa Marques, em Rondônia, para tratar de questões de defesa e segurança na região de fronteira entre os dois países.

Além do controle da faixa de fronteira e do combate aos crimes transnacionais, os ministros também conversaram sobre um possível acordo de troca de informações sobre o tráfego de ilícitos.

Ao final do encontro, o ministro Raul Jungmann explicou que haverá uma nova reunião, desta vez, com a presença, não só da Defesa e das Forças Armadas, como também, dos demais órgãos de Segurança Pública e de Inteligência do Brasil e da Bolívia.

"Nós acertamos aqui operações conjuntas e combinamos um encontro reunindo todas as áreas que possam colaborar para o combate a estes crimes", destacou o ministro, acrescentando que tal reunião se dará nos próximos meses em La Paz, capital da Bolívia.

O ministro da Defesa boliviano destacou a parceria histórica entre Brasil e Bolívia e falou da importância da cooperação entre ambos para o combate a ilícitos na região de fronteira, que será definida em breve. "Este encontro é uma continuação de uma reunião anterior para definirmos os termos de uma parceria para o combate ao crime transfronteiriço. Esperamos completar os termos da cooperação em um encontro em La Paz, na Bolívia" disse Justiniano.

Desde o início deste ano, o ministro Raul Jungmann tem buscado realizar agendas conjuntas para tratar de fronteiras com representantes do eixo de Defesa dos países vizinhos, como Colômbia, Venezuela e Paraguai. Na visão dele, somente com essa colaboração conjunta será possível reduzir o número de ilícitos na região.

“País algum pode ser capaz de resolver os problemas da grande criminalidade no seu espaço ou território nacional. Não tem jeito: nós não vamos conseguir resolver os nossos problemas se nós não construímos parcerias e instituições que possam lidar permanentemente com a questão do crime transnacional”, explicou o ministro.

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