Notas Estratégicas FAB – Hora de decidir por um novo avião de combate

Nelson Düring
Editor-Chefe DefesaNet

A frota de AMX da FAB entrou em phase out e o último avião vai sair do serviço no próximo ano. A FAB está protelando a decisão de um substituto capaz de cumprir as mesmas missões, com custo operacional similar.

Com a impossibilidade de se adquirir mais aeronaves Gripen e a incerteza da continuidade do projeto além dos 36 já encomendados, muito se discute qual será o substituto do AMX. A resposta deve ser outro avião italiano.

A melhor e mais madura plataforma de baixo custo para cumprir missões de combate é o FA 346, aeronave que foi adquirida por várias forças aéreas, inclusive duas delas operam o plataforma juntamente com o A-29.

O FA 346 é uma escolha natural e sem risco a FAB, a qual já não pode mais tomar decisões arriscadas ou entrar em projetos intermináveis de desenvolvimento e de modernização. A necessidade de um vetor de combate que possa cumprir missões específicas no trinômio operacional Gripen-346-Super Tucano.

Esse trinômio sempre foi a estrutura operacional da aviação de caça. A operação da aeronave Xavante trouxe muita capacidade e experiência operacional, sendo ainda hoje a aeronave mais voada entre os coronéis e até os brigadeiros caçadores.

O 346 traz a tecnologia das aeronaves de 4.5 geração com custo operacional e a simplicidade logística do seu bisavô 326, o Xavante.

A necessidade é imediata, porque protelar a decisão? Por que colocar F-16 em Santa Maria, assunto muito falado por brigadeiros da reserva interessados no negócio? Medo dos argentinos? Um sério equívoco.

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