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Fracasso dos EUA em fechar Guantánamo decepciona ONU

A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, declarou-se profundamente decepcionada nesta segunda-feira pelo "fracasso dos Estados Unidos em fechar a prisão de Guantánamo".

Em um comunicado, Pillay lamenta "o fracasso em encontrar os responsáveis de grandes violações dos direitos humanos, incluindo a tortura, que ocorreram ali".

"Convoco o Congresso dos Estados Unidos a tomar as medidas que permitam à administração americana fechar o centro de detenção da baía de Guantánamo", indicou Pillay, e acrescentou que os Estados Unidos devem respeitar também o princípio segundo o qual ninguém deve ser enviado a um país onde possa ser torturado.

"Há dez anos o governo dos Estados Unidos abriu a prisão de Guantánamo e há 3 anos, no dia 22 de janeiro de 2009, o presidente americano ordenou o fechamento nos 12 meses seguintes", lamentou a Alta Comissária.

Hoje "este estabelecimento continua existindo e há indivíduos que continuam detidos de maneira arbitrária e por um tempo indeterminado, em violação flagrante do direito internacional", declarou.

Navi Pilay também convocou o governo americano a "garantir que as condições de detenção sejam perfeitamente condizentes com as normas dos direitos humanos, segundo o direito internacional, enquanto Guantánamo permanecer aberta".

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