Presidente Temer recebe no Palácio Planalto oficiais generais recém-promovidos

Doze oficiais generais, recém-promovidos na Marinha, no Exército e na Aeronáutica, estiveram hoje (07) pela manhã no Palácio do planalto, para os cumprimentos ao presidente Michel Temer e ao ministro da Defesa, Raul Jungmann. Numa cerimônia rápida, os militares se apresentaram com as respectivas esposas e com a participação dos comandantes da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira; do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas; e da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato.

Em discurso, o presidente Temer disse que as Forças Armadas são motivo de orgulho. “A própria unidade nacional, convenhamos, ela dependeu muito das Forças Armadas brasileira, desde os primeiros momentos do nosso país. Por isso que quando eu digo do profissionalismo, da dedicação com que serve ao país, digo que são referências no âmbito do Estado e mais ainda na própria sociedade brasileira”, destacou o presidente.

O presidente destacou também algumas características: “A ideia de ordem que impera nas Forças Armadas, a ideia da hierarquia, a ideia de uma certa liturgia dentro das Forças Armadas, deve servir de exemplo para toda a administração pública e para a nossa formação social”.  E prosseguiu: “Por isto mesmo, eu ressalto a carga de responsabilidade associada à promoção dos senhores oficiais. Cresce sobre os ombros dos senhores, o peso que trazem as funções de liderança em instituições, como nossas Forças Armadas.”

Michel Temer também destacou que cabe “aos senhores e seus subordinados, a tarefa precípua da defesa nacional”. E é importante, segundo o presidente,  porque o Brasil tem uma vastidão territorial extraordinária e, sobre mais, abriga riquezas enormes naturais e também riquezas humanas.

O presidente lembrou, no discurso, que os militares têm funções das mais diversas, como assegurar a soberania da nação, atividades na faixa de fronteira. Neste momento, o ministro Raul Jungmann lembrou também da operação Carro Pipa, sob a liderança do Exército, que leva água potável a cerca de quatro milhões de nordestinos.

“Naturalmente as Forças Armadas, sem embargo dessas condições difíceis, muitas vezes, contribuem além da obrigação primeira da defesa nacional, para os esforços de desenvolvimento do país. Há partes do nosso território em que os militares são a única manifestação concreta da presença do Estado”, disse Temer.

O presidente lembrou sobre as vezes que participou de ações da Operação Ágata: “Interessante até, eu quero registrar, viu ministro Raul, que das vezes que fui, vossa Excelência já deve ter ido, às fronteiras brasileiras, nós verificávamos que as pessoas das fronteiras sentiam que a presença do Estado se dava pelas Forças Armadas e não pelas circunstâncias apenas da Defesa Nacional. Mas até por uma ação social, a chamada ação cívico-social prestava serviços relevantíssimos àquelas populações ribeirinhas, às populações dos sertões mais profundos do nosso país, gente que eu acho que nunca viu um dentista, um médico. Distribuição de água para 4 milhões de nordestinos. Então, essa atividade cívico-social que as Forças Armadas prestam ao país, não pode ser esquecida, deve ser sempre lembrada e relembrada”.

E continuou: “Portanto, estou até dizendo, em não poucos rincões do Brasil são os militares que levam homens e mulheres à possibilidade de acesso a serviços básicos, como acabei de revelar nas experiências que tive em visita aos pelotões de fronteira do Brasil e a outras tantas partes do Estado brasileiro. Em uma sociedade, meu senhores e minhas senhoras, em que ainda são muitas as carências, trata-se de atividades que não será demais louvar e voltar a louvar em todos os instantes.”

Participaram da cerimônia o ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sergio Etchegoyen; o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), almirante Ademir Sobrinho, além de assessores civis e militares da Defesa e das Forças Armadas.

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