Participação feminina nas Forças Armadas é discutida entre países das Américas

Mariana Alvarenga

Para discutir o papel e a integração das mulheres nas Forças Armadas, foi criado o Grupo de Trabalho (GT) Ad Hoc “Mulher, Paz e Segurança”. O encontro dos membros, realizado por videoconferência, ocorreu quarta-feira (15) e quinta-feira (16). A iniciativa promove a imagem do Brasil no cenário internacional, bem como agrega valor no processo decisório entre as nações. O GT faz parte da Conferência de Ministros da Defesa das Américas (CMDA), fórum internacional concebido para troca de experiências em temas relacionados à Defesa e à Segurança. Os 13 países participaram do debate, que teve a Argentina como país anfitrião.

As expectativas são de gerar um espaço de diálogo para que os representantes de cada um dos países troquem experiências sobre o papel e a integração das mulheres nas Forças Armadas”, salientou o Secretário Executivo da CMDA, Contra-Almirante Antonio Cesar da Rocha Martins, na abertura do evento. Para ele, a discussão contribui para avançar e potencializar o debate em prol da defesa e da segurança do continente americano.

No primeiro dia, o GT desenvolveu-se com três eixos temáticos: “Estratégias e mecanismos para integrar e aumentar a presença das mulheres nas Forças Armadas: Novos desafios”, "Instrumentos institucionais para abordagem de situações de violência contra as mulheres nas Forças Armadas” e “Transversalização da perspectiva de gênero na ajuda humanitária no contexto da pandemia”.

Ao término do ciclo de debates, foi elaborada a ata do GT entre a Argentina, na condição de anfitriã; o Brasil, como presidente da CMDA; e os representantes das delegações dos países membros.


 

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