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Defesa ativa comando conjunto para apoio ao combate a incêndios e estiagem na Amazônia Legal

Por Bruna Lima

Brasília (DF) – O Ministério da Defesa publicou, nesta sexta-feira (20), a Diretriz Ministerial que regula o emprego temporário das Forças Armadas em atividades de apoio às ações de combate aos incêndios e estiagem na Amazônia Legal.

Com a ativação do Comando Conjunto Tucumã, os militares poderão intensificar o suporte logístico e operacional para as ações coordenadas com as agências governamentais na região. Inicialmente, a pasta já disponibilizou três helicópteros para o transporte de brigadistas e equipamentos. As diretrizes da ação foram publicadas na Portaria nº 4.454, de 17 de setembro, assinada pelo Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro.

O Centro Gestor Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), órgão vinculado ao Ministério da Defesa, também apoiará a operação, fornecendo imagens de sensoriamento remoto, dados de interesse e equipamentos de comunicações e o uso do painel do fogo com pessoal especializado e treinamento.

OUTRAS OPERAÇÕES

No Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, que também sofrem com queimadas florestais, o Comando Conjunto Pantanal, ativado pelo Ministério da Defesa em 27 de junho, segue atuando com 543 militares das Forças Armadas, há quase três meses.

A operação na região pantaneira já soma mais de 206 missões aéreas, com destaque para a aeronave KC-390 Millennium, da Força Aérea Brasileira, que já descarregou cerca de 1,2 milhão de litros de água sobre as chamas. O efetivo tem o apoio, ainda, de oito aeronaves, 46 embarcações, 20 rastreadores, seis antenas de internet e 142 viaturas. 

O Exército, a Marinha e a Força Aérea foram mobilizados para prestar apoio, também, em São Paulo, no fim de agosto, quando as queimadas se intensificaram no estado. A operação, coordenada pelo Ministério da Defesa, contou com 600 militares, cinco helicópteros e a aeronave multimissão KC-390 Millennium. 

Além das operações conjuntas, as Forças Armadas também atuam de forma singular nos estados do Pará, Rondônia, Tocantins e no Distrito Federal.

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