A Ala 4, sediada em Santa Maria (RS), coordena, até o dia 21 de outubro, o Exercício Técnico Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), que tem como objetivo adestrar as equipagens dos Esquadrões Aéreos que cumprem as Ações de Força Aérea de Reconhecimento Aéreo, Controle Aéreo Avançado, Interferência Eletrônica e Ataque. O treinamento envolve cerca de 450 militares e 11 aeronaves da FAB, entre elas, A-1, R-99, R-35A, R-35AM, P-3AM, P-95BM e as ARP RQ450 e RQ900, além de meios de defesa antiaérea IGLA-S, da Força Aérea Brasileira (FAB), e Gepard, do Exército Brasileiro (EB).
Ao todo, 10 Esquadrões participam do Exercício, que envolve as Aviações de Caça, Reconhecimento e Patrulha, além de um Esquadrão de Comunicações e Controle e o 1º Grupo de Defesa Antiaérea (1º GDAAE). O EB participa do treinamento com o 29º Batalhão de Infantaria Blindado (29º BIB) e a 6ª Bateria de Artilharia Antiaérea Autopropulsada (6º Bia AAAe Ap).
“Este tipo de atividade é fundamental para o adestramento das equipagens e permite que vetores de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento sejam empregados em ambiente controlado. O resultado das missões é analisado detalhadamente, permitindo ao Comando de Preparo [COMPREP] conhecer as potencialidades e limitações dos seus meios e tripulantes. Dessa forma, o Comando de Operações Aeroespaciais [COMAE] poderá empregar os meios adestrados pelo COMPREP com maior eficiência, alcançando a missão síntese da FAB”, explica o Comandante da Ala 4 e Diretor do Exercício, Coronel Aviador Elison Montagner
Para viabilizar controle e comunicações em diversos pontos do território, o treinamento conta, ainda, com o apoio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio do Quarto Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (4°/1° GCC) – Esquadrão Mangrulho -, que possibilita o Comando e Controle em regiões remotas.
“É importante destacar que o Exercício ocorre na região Sul, especificamente em Santa Maria, local em que o Exército concentra um expressivo contingente, com Unidades operacionais que possibilitam o adestramento conjunto, por meio da criação de cenários mais realísticos e adequados ao treinamento de todos os envolvidos”, acrescentou o Coronel Montagner.
As conclusões permitirão conhecer de forma mais profunda as capacidades dos sensores e analistas da FAB, bem como das Ações de Controle Aéreo Avançado e Ataque, que possibilitarão a disseminação da doutrina e a programação de equipamentos de Guerra Eletrônica embarcados.
Fotos: Ala 4