AVIBRAS – Sindicato: Recursos estão Travados segundo Empresa !

Sindicato vai se reunir com representantes do governo para discutir situação da AVIBRAS

Já estão agendados encontros com Finep, BNDES e Ministério do Desenvolvimento

Foto da Reunião Extraordinária no Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, em 29 SET 2025

O Sindicato apresentou aos trabalhadores da AVIBRAS, em assembleia nesta segunda-feira (29), o resultado da última reunião realizada com a direção da fábrica.

No dia 25, a nova direção da empresa informou ao Sindicato que considera a possibilidade de desistir da retomada da fábrica, caso o governo federal não aporte recursos financeiros. (Ver a Nota da AVIBRAS de 27 SET 2025)

A gravidade da situação levou o Sindicato a procurar, imediatamente, o governo federal para cobrar medidas concretas que levem a AVIBRAS a retomar as atividades e que os trabalhadores voltem a receber seus salários.

O Sindicato já conseguiu agendamentos com três órgãos ligados ao governo:

  • FINEP – Inovação e Pesquisa (dia 1/10);
  • BNDES (1/10);
  • Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (dia 7/10).

O Ministério do Trabalho também entrou em contato com o Sindicato para agendar reunião, o que deve acontecer entre os dias 6 e 7.

Recursos travados

Na assembleia de hoje, os trabalhadores aprovaram a exigência de que o governo federal responda, em até 30 dias, se de fato investirá na AVIBRAS.

A demora na liberação dos recursos contraria afirmações feitas por representantes do governo. Em encontros com o Sindicato, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, disseram que o governo só voltaria a investir na AVIBRAS quando o então proprietário João Brasil Carvalho Leite deixasse o comando da fábrica. A transferência das ações para Fábio Leite ocorreu em julho, mas o compromisso não foi cumprido.

Com a cobrança ao governo Lula, o Sindicato busca uma saída para o drama vivido pelos trabalhadores, que estão há 30 meses sem salários e benefícios. Busca, também, a retomada da principal indústria bélica do país, que antes da crise empregava 1.400 funcionários e fornecia armamentos pesados às Forças Armadas brasileiras.

“Os trabalhadores não aguentam mais essa situação: sem salário, FGTS, convênio médico e cesta básica. Este é um drama que precisa ser tratado com urgência. Não dá para esperar mais”, afirma o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.

Notas DefesaNet

Para a homologação do Plano de Recuperação Judicial Alternativo, assinada na segunda-feira (30), pelo juiz Matheus Amstalden Valarini, da 2ª Vara Cível de Jacareí, acesse:

Compartilhar:

Leia também
Últimas Notícias

Inscreva-se na nossa newsletter