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Exercício Poço Preto: a missão é inibir ações do inimigo e capturar membros da organização criminosa

Após ocuparem as bases de operações em Analândia, Leme, Pirassununga e Santa Cruz da Conceição, tropas da 11ª Brigada de Infantaria Leve realizaram as primeiras operações do Exercício Poço Preto 2017 – Operação Curimbatá nessa terça-feira, dia 19 de setembro.

Pela manhã, as quatro Subunidades de Força de Atuação Estratégica deram início às atividades, com patrulhas ostensivas a pé e motorizada, típicas em uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem. Além de inibir ações da força de oposição figurada, os pelotões vigiaram agências bancárias e instituições financeiras, após receberem um informe de que poderia ocorrer uma ação criminosa simulada contra esses órgãos.

Na busca para encontrar membros das organizações criminosas fictícias, os militares realizaram postos de bloqueio e controle de vias urbanas na parte da tarde. A atuação da tropa ganha um composto a mais nesse tipo de atividade: o tato com a população local.

Os militares identificavam veículos suspeitos, abordavam os ocupantes e, se achassem necessário, realizavam uma revista pessoal e inspeção no veículo. Nessa atividade, a tropa da 11ª Brigada de Infantaria Leve (11ª Bda Inf L) ganhou a companhia de um cão farejador do 2° Batalhão de Polícia do Exército. A Guarda Civil de Leme também acompanhou o Exercício.

Operação Conjunta com a Força Aérea Brasileira

A calmaria e o silêncio que a noite traz inquietavam os militares que realizavam a segurança das instalações de uma estação de tratamento de água (ETA) em Pirassununga. O exercício agora era montar um posto de segurança estático; o objetivo, garantir que a estrutura estratégica não tivesse suas atividades interrompidas por uma possível ação criminosa simulada.

Eram mais de nove horas da noite, quando um homem apareceu com uma mochila, na porta da estação, informando que trabalhava ali e que iria entrar no local. Os militares desconfiaram do suspeito, abordaram-no e encontraram em sua mochila uma pistola e uma faca. A simulação foi bem conduzida e acompanhada por um oficial observador e avaliador.

A atuação para garantir a segurança da ETA foi realizada em conjunto com um pelotão da Força Aérea Brasileira. Dentre os militares, havia dez cadetes de Infantaria do último ano da Academia da Força Aérea.

O comandante do pelotão da FAB, 1° Tenente Luciano, destacou a importância para os alunos participarem de uma operação conjunta. “Para os cadetes, o exercício é enriquecedor no sentido de que eles podem ver na prática como a outra Força atua em termos logísticos, de efetivo e de doutrina. Assim que se formarem, os cadetes ainda poderão dispersar o conhecimento adquirido aqui em suas Unidades”, destacou.

A concepção do exercício

O Exercício Poço Preto está sendo dirigido pela 11ª Bda Inf L e conta com um efetivo superior a 1.000 militares. O objetivo é adestrar as tropas em Operações de Garantia da Lei e da Ordem. A situação geral do exercício retrata um quadro de normalidade institucional com comprometimento da ordem pública.

Em uma situação real, a mobilização das tropas federais ocorreria mediante a homologação de uma Diretriz Presidencial, motivada por solicitação do Governador para cooperação na manutenção da segurança pública regional, em face da insuficiência dos meios disponíveis.


 

 

Fotos: 2° Ten Vital e 3° Sgt Anderson (2ª DE) – EB

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