18 de outubro de 1944

O marechal de campo alemão Erwin Johannes Eugen Rommel, chamado de a "raposa do deserto" por sua perspicácia, conspirou para assassinar Adolf Hitler e remodelar o modelo estratégico da Alemanha.

Em 14 de outubro de 1944, Rommel, que se recuperava de ferimentos de batalha, recebeu a visita de oficiais alemães em sua casa. Deixaram a ele duas opções: se matar por envenenamento e se tornar um herói ou ser executado como traidor e ter sua família perseguida.

No mesmo dia, pouco depois de Rommel sair de casa, a esposa recebeu uma ligação do hospital. A raposa estava morta.

Erwin Rommel foi um dos raros militares que receberam elogios de subalternos e adversários. Por sua campanha no norte da África, durante a Segunda Guerra Mundial, o estrategista tornou-se uma lenda.

No imaginário popular, vencer uma guerra é a maior conquista que um militar pode obter. Porém, a história prova que isso não é uma regra. Rommel lutou em duas guerras nas quais o seu país foi derrotado.

Escrito por Cyro de Barros Rezende Filho, o livro "Rommel" traz dados biográficos, detalhes das batalhas e mapas do período. O título faz parte da coleção "Guerreiros", nova série da editora que apresenta os maiores estrategistas militares da história.

Abaixo, leia um trecho da introdução de "Rommel" no qual o autor explica como a obra foi organizada.
 

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Para traçar sua biografia, esta obra foi dividida em dez capítulos, de dimensões diferentes.

O primeiro trata de seu funeral e das reais circunstâncias de sua morte. O segundo aborda sua trajetória inicial, seu nascimento, aspirações juvenis, o alistamento no exército imperial. E, principalmente, sua atuação na Primeira Guerra Mundial, cujas lições apreendidas foram de suma importância para seu desenvolvimento profissional. O terceiro analisa sua trajetória profissional no período 1919-1933, sob a República de Weimar e sob a ascensão e afirmação do regime nacional-socialista. E o quarto trata de sua brilhante atuação como comandante operacional na campanha contra a França, em 1940.

Os capítulos quinto a oitavo abordam o período que se estende de fevereiro de 1941 a março de 1943, quando se dá a campanha africana sob seu comando. Foi exatamente em consequência do seu desempenho na África que se criou a lenda sobre Rommel. Por isso, esses capítulos são mais longos e pormenorizados.

O nono aborda o período de março de 1943 a outubro de 1944, especialmente seu tempo como comandante do Grupo de Exércitos B, a força alemã que se opôs à invasão aliada da França. E o décimo capítulo trata das relações entre Rommel, o homem, e Rommel, o mito.

Curtas bibliografia e filmografia a respeito de Rommel são apresentadas, juntamente com sua folha de serviço no exército trazendo suas sucessivas patentes, condecorações e uma listagem dos comandos que exerceu.

Julgou-se proveitoso para o leitor elaborar dois anexos. O primeiro sobre a organização militar divisional alemã, e o segundo sobre os blindados alemães, já que Rommel foi essencialmente um comandante de tanques.

Também foi elaborado um glossário com os termos técnicos do jargão militar e demais expressões alemãs pertinentes utilizados ao longo do texto. Sempre que uma palavra aparecer pela primeira vez, será destacada em negrito para comodidade do leitor.

Seis mapas foram incluídos para dar ao leitor uma melhor compreensão dos fatos narrados. O primeiro refere-se à campanha da França em 1940. Os três seguintes retratam, respectivamente, a ofensiva de Rommel na Cirenaica, em abril de 1941; o ataque à Linha de Gazala, em maio de 1942; e a segunda Batalha de El Alamein, em novembro de 1942. O quinto traz a costa norte-africana desde a Tunísia até o Egito. E o sexto, o dispositivo defensivo alemão em junho de 1944, na França.

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"Rommel"
Autor: Cyro de Barros Rezende Filho
Editora: Contexto
Páginas: 208
Quanto: R$ 29,90 (preço promocional*)
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

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