127ª Cerimônia de Concessão do Facão do Guerreiro de Selva ocorre na Base de Instrução Nr 2, em Manaus

Para cultuar e difundir a mística a militares especialistas em Operações na Selva, foi realizada, no dia 16 de agosto, no Tapiri da Mística da Base de Instrução Nr 2, do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), a 127ª Cerimônia de Concessão do Facão do Guerreiro de Selva.

Essa data remonta a posse das terras amazônicas, em 16 de agosto de 1639, pelo Capitão-Mor Pedro Teixeira, desbravador e conquistador da Amazônia, que, após apanhar um punhado de terra e lançá-lo ao ar, proferiu em altas vozes estas palavras de tão grande projeção nas dimensões continentais do Brasil e nos destinos de grandeza: "Tomo posse destas terras, pela Coroa de Portugal, em nome do Rei Felipe IV, nosso senhor, Rei de Portugal e Espanha; e se houver entre os presentes alguém que a contradiga ou a embargue que o escrivão da expedição o registre…"

 


O que significa o “Facão do Guerreiro de Selva”

O Facão do Guerreiro de Selva é um facão de mato (terçado), representativo do guerreiro de selva, concedido pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva àqueles que ousaram enfrentar um dos mais difíceis testes do Exército Brasileiro, o Curso de Guerra na Selva, e conquistaram o direito de ostentar no peito o brevê da “cara da onça”. A distinção é, também, estendida às autoridades que, inquestionavelmente, tenham contribuído com a difusão da mística que norteia o espírito dos aguerridos soldados guardiães da Amazônia brasileira.

O Facão do Guerreiro de Selva alude ao pioneiro Comandante do CIGS, Coronel Jorge Teixeira, o “Teixeirão”, cuja empreendedora ação de comando serve de inspiração às sucessivas gerações de guerreiros de selva. O Facão do Guerreiro de Selva Nr 001 é, simbolicamente, do “Teixeirão”.

O Facão é constituído de lâmina em metal preto-fosco, de alta resistência, de duplo corte, em formato de meia-lua. Em uma das faces, possui as inscrições “Guerra na Selva” e “CIGS”, seguidas do número de série. A outra face é personalizada com a inscrição do nome de guerra e do número de guerreiro de selva do detentor. Na extremidade do cabo, uma cabeça de onça, em metal dourado, representa o animal-símbolo da guerra na selva.

 

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