CCOPAB – Primeiro Seminário de Ação Contra Minas

Rio de Janeiro (RJ) – O Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil – "Centro Sergio Vieira de Mello" organizou, no dia 19 de outubro, de forma inédita, o I Seminário Nacional de Ação Contra Minas.

O evento teve o objetivo de apresentar e debater as principais atividades realizadas, e em andamento, por agências e programas das Nações Unidas e por organismos internacionais no tocante à ação contra minas e assistências às vítimas, assim como as experiências brasileiras no preparo e emprego de militares nas atividades de desminagem humanitária ocorridas na América do Sul, desde a década de 1990.

A atividade, realizada por videoconferência ou de maneira presencial, foi transmitida ao vivo e apresentada pelos seguintes palestrantes:

– General-de-Divisão Antônio César Alves Rocha, Vice-Chefe do Departamento de Engenharia e Construção e antigo Chefe da Missão de Assistência para a Remoção de Minas na América Central (MARMINCA, OEA, Nicarágua);

– Coronel João Luiz Lopes Teixeira, antigo Chefe da Missão de Instrutores e Assessores de Desminagem Humanitária (MIADH, Colômbia);

– Capitão de Fragata Wagner Ferreira Omari, antigo integrante da Missão de Assistência para a Remoção de Minas na América do Sul (MARMINAS);

– Sr Gabriel Valladares, representante do Comitê Internacional da Cruz vermelha (CICV),  e,

– Sra Lina María Castillo Méndez, representante do Serviço de Ação Anti-Minas das Nações Unidas. (UNMAS).

 

A assistência contou com a presença do General-de-Brigada Rodrigo Pereira Vergara, Diretor de Educação Técnica Militar, de representantes do Ministério da Defesa, Comando de Operações Terrestres, 5º Grupamento de Engenharia, 1º Companhia de Engenharia Pára-quedista, Centro de Instrução de Engenharia, dentre outros.

Nota DefesaNet

A silenciosa e ignomiosa querra das minas e IEDs (artefatos explosivos improvisados), não atrai atenção da midia nem dos políticos. Porém as vítimas são reais.

Fato não comentado é de que a América Latina foi o continente que mais usou minas nas últimas quatro décadas. Foram usadas nas áreas de conflito por Forças Militares:

– Conflito do Canal de Beagle – extremo Sul do continente divisa entre Chile e Argentina;

– Fronteira Peru-Chile;

E por forças guerrilheiras, de forma indiscrimiada, nos conflitos da Colômbia e América Central. O emprego por forças de guerrilha têm o problema de não serem mapeadas e usadas de forma indismicrimida, tanto atingindo forças de segurança, como, e especialmnente civis.

Como a esquerda não comenta o assunto pouco é registrado pelos crimes cometidos pelas armadilhas e minas deixadas pelas FARC-EP.

Há um belo livreto publicado pelos Professores Vinicius Souza e Maria Eugênia Sá: America MInada, publicado em 2007, com apoio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e Editora Media Quatro.

 

 

"Quando se fala em minas terrestres, logo vêm à cabeça países do sudeste asiático, Oriente Médio ou África. Mas o país com o maior número de novas vítimas de minas no mundo hoje é a Colômbia. Outros 10 países nas Américas também têm campos minados. Essa questão é o tema central do livro e do video-documentário América Minada / Mined America, dos fotógrafos Vinicius Souza e Maria Eugênia Sá. O livro, em edição trilíngüe da Editora Photos, traz 51 fotos em 64 páginas e tem prefácio do famoso fotógrafo de guerra Tim Page"

 

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