Ataque à ODEBRECHT: Vandalismo, Ações Irregulares ou Plano de Sabotagem?

Ataque à ODEBRECHT: Vandalismo, Ações Irregulares ou
Plano de Sabotagem?

DefesaNet

O ataque de depredação à recém inaugurada sede da Odebrecht, menos de seis meses,, localizada em São Paulo é considerada como mais uma ação do campo de batalha na Guerra Irregular, em que foi transformada a cidade de São Paulo. No mesmo momento foram atacadas as sedes das construtoras OAS e Andrade Gutierrez.

Focado na tomada do governo municipal, o que ocorreu em 2012, agora mirando as eleições estaduais e federal, o Partido dos Trabalhadores recrutou todo o seu arsenal, de organizações irregulares para desorganizar o máximo possível a vida da diária da cidade.

O processo usual de pressão e as ameaças de danos e prejuízos às atividades econômicas têm sido  muito efetivos.

Assim o movimento “Não vai ter Copa”, controlado ou na melhor das hipóteses, uma fantasia em grande parte ligada ao gabinete  do Secretário-Geral da Presidência Sr. Gilberto Carvalho, já realizou  encontros na maioria das capitais onde ocorrerão jogos da Copa do Mundo. O mote destes encontros é “Dialogos Governo-Sociedade Civil – Copa 2014“.

Há uma grande dúvida se estes encontros para conter ou organizar o “Movimento não vai ter Copa”.

Porém, o ataque à Odebrecht é mais sutil e de grande repercussão estratégica. Segue uma pauta montada externamente ao Brasil.

Pouco a pouco os assuntos estratégicos estão sendo introduzidos nas organizações irregulares.

A começar a discussão dos Quilombolas na Base Naval de Aratu, incluída na carta à presidente Dilma  como anteriormente foi a limitação irracional do Centro de Lançamento de Alcântara.

O cerco ao Programa de Obtenção de Submarinos (PROSUB) é evidente. A própria Agência Brasil dos três ataques de quinta-feira, focou somente na Odebrecht.

É curioso o ataque,  pois o chefe do clã Odebrecht, é íntimo de Luiz Inácio, dos irmãos Castro e o falecido Chávez. Explica-se pela agenda que estas organizações são obrigadas a cumprir.

MST – Demonstração de Força em Brasília Link

 

PROSUB – Cobertura Especial – Link

Matéria Agência Brasil

Odebrecht – Invadida e Pichada pelo MST e MTST


Beatriz Pasqualino
Repórter da Radioagência Nacional

Cerca de 100 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocuparam por 15 minutos o hall de entrada do escritório da construtora Odebrecht, na Marginal Pinheiros, na zona oeste da capital paulista. Eles se juntaram aos manifestantes do coletivo Resistência Urbana, que faz hoje (8) três atos na capital paulista contra os gastos da Copa do Mundo.

Os militantes do MST saíram em marcha junto com os integrantes do coletivo Resistência Urbana, no Metrô Butantã. Os sem terra decidiram entrar na sede da empresa e picharam as paredes do prédio. Durante a entrada, os seguranças recuaram, evitando o confronto.

"Odebrecht ganha bilhões com a Copa em cima do sangue de operários e do dinheiro de todos nós", diz um das faixas do grupo. Em outro cartaz, a foto do diretor-presidente da empresa é divulgada com a frase "Fora, Odebrecht". Por volta das 11h, o movimento foi encerrado.

Para Kelly Maffort, integrante da direção nacional do MST, um dos impeditivos para a reforma agrária no país é a designação de um orçamento de apenas 0,15% para essa política. "Esse número é extremamente baixo e cai a cada ano, mas o Estado brasileiro tem se dedicado a grandes investimentos em grandes eventos, com a Copa", declarou. Ela critica também o fato de que os recursos públicos estejam sendo destinados para empresas.

Em relação à Odebrecht, ela destacou que a empresa, embora seja mais conhecida pelos empreendimentos na área de construção civil, também está ligada ao agronegócio por meio da empresa ETH, que atua no setor sucroalcooleiro, como ocorre no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do estado. A região é conhecida por conflitos agrários relacionados a grilagem de terra.

A Agência Brasil procurou a construtora para que ela pudesse comentar o ato, mas, até o momento da publicação desta matéria, não houve retorno.

Os integrantes do MST retornaram ao alojamento no Butantã, onde estão acampados desde ontem, e os integrantes do coletivo Resistência Urbana se dispersaram.

A Odebrecht foi a responsável pela construção do Itaquerão, estádio do Corinthians que vai sediar o jogo de abertura da Copa do Mundo em São Paulo.

Estava previsto para hoje um ato no estádio, durante a visita da presidenta Dilma Rousseff. A atividade, no entanto, foi suspensa, porque, segundo o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), o governo federal se comprometeu a receber o movimento. "A pauta é mudanças no Programa Minha Casa, Minha Vida, medidas de prevenção de despejo forçado no país e uma nova lei do inquilinato", enumerou Guilherme Boulos, um dos coordenadores do MTST.

Movimentos sociais ocupam sedes de três construtoras em São Paulo

Fernanda Cruz – Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e de outros movimentos socais fizeram passeatas e ocuparam sedes de construtoras na capital paulista. Eles são contra os gastos públicos com a Copa do Mundo e consideram essas empresas símbolos desses gastos.

Os manifestantes se dividiram em grupos que protestaram em três empresas: a Odebrecht, na Marginal Pinheiros, próximo à Ponte Eusébio Matoso, a OAS Empreendimentos, na Avenida Angélica, centro, e a Andrade Gutierrez, na Rua Doutor Geraldo Campos Moreira, no Brooklin.

Na Odebrecht, aproximadamente 100 militantes jogaram tinta e utilizaram sprays, fizeram pichações e chegaram a entrar no saguão do escritório da empresa. Na OAS Empreendimentos, cerca de 100 manifestantes colaram cartazes e também entraram por alguns minutos no saguão. Já na Andrade Gutierrez, 50 pessoas participaram do ato.

Segundo Guilherme Boulos, coordenador nacional do MTST, as ações fazem parte da abertura da campanha "Copa sem povo, tô na rua de novo". "Vai ter mobilizações semanais dos movimentos populares urbanos, para denunciar os abusos e as medidas impopulares feitas em relação à Copa", disse ele.

Em nota, a Odebrecht lamentou a invasão e disse que a fachada e a recepção foram pichadas e alvo de vandalismo. A empresa diz que respeita qualquer manifestação pacífica, mas repudia esse tipo de ação. Para preservar a integridade dos funcionários, a construtora reforçou a segurança e pediu ajuda da polícia.

A Andrade Gutierrez informou que respeita toda e qualquer manifestação pública pacífica e entende que isso representa o exercício da democracia. "No entanto, a companhia lamenta e repudia atos de vandalismo e violência. ", diz o comunicado.

Já a assessoria de imprensa da OAS Empreendimentos ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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