O comandante do Corpo de Fuzileiros Navais brasileiro aumenta a cooperação com os EUA

Claudia Sánchez-Bustamante

Conquistar o direito de sediar os Jogos Olímpicos de Verão em 2016 significa não apenas que, pela primeira vez, uma nação sul-americana foi escolhida para isto, mas também que o gigante da América do Sul tem uma enorme responsabilidade nos próximos quatro anos. Afinal de contas, em seus preparativos para também sediar a Copa do Mundo de 2014, milhões de pessoas de todo o mundo virão em bando para o país do samba para testemunhar esses eventos, e sua segurança será amplamente examinada.

Consciente disto, o atual governo brasileiro empreende uma estratégia nacional de defesa para modernizar e expandir suas forças, visto que se espera que as Forças Armadas do Brasil desempenhem um papel vital durante os preparativos do país para receber tais eventos.

A fim de criar parcerias mais fortes com um colaborador de longa data, o Brasil e os Estados Unidos vêm procurando reforçar suas parcerias em muitas áreas, incluindo equipamentos, tecnologia e cooperação para segurança.

No dia 23 de junho, o Almirante Marco Antônio Corrêa Guimarães, comandante do Corpo de Fuzileiros Navais brasileiro, visitou os Estados Unidos durante uma semana, o que incluiu visitas agendadas a locais-chaves, tais como a sede do Corpo de Fuzileiros Navais Sul dos EUA (MARFORSOUTH), no Comando Sul dos EUA em Miami, Flórida; a Base de Logística do Corpo de Fuzileiros Navais, em Albany, Geórgia; a II Força Expedicionária do Corpo de Fuzileiros Navais, em Camp Lejeune, Carolina do Norte; o Comando de Desenvolvimento de Combate do Corpo de Fuzileiros Navais (MDCCDC), em Quantico, Virgínia; e o quartel-general do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e as Fortalezas dos Fuzileiros Navais , 8ª & I, em Washington, D.C.

O Contra-Almirante John Croley, comandante do MARFORSOUTH, estendeu o convite ao Almirante Guimarães para que ele visitasse a Costa Leste do país. Entre essas visitas, o veículo anfíbio remodelado e a linha de manutenção em Albany, Geórgia, onde o almirante pôde constatar a capacidade de tais veículos. Os pontos altos da visita incluíram uma visão aérea de Camp Lejeune a bordo das aeronaves UH-1Y “Venom” e MV-22 “Osprey”; discussões mais aprofundadas sobre manutenção e operações de veículos anfíbios, além da participação na tradicional Parada Sunset Evening, nas Fortalezas dos Fuzileiros Navais, 8ª & I, em Washington, D.C.

“O Brasil é um país parceiro estratégico na região, e o Corpo de Fuzileiros Navais brasileiro tem sido importante na contribuição para a segurança internacional, como mostrou seu apoio às operações de manutenção da paz no Haiti e no Líbano”, disse o Contra-Almirante Croley.

Esta visita reforçou os laços entre o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC) e o Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil, apoiando uma expansão dos atuais compromissos para a cooperação em segurança com a nação sul-americana.

“A visita representou a vontade de [continuar a] criar laços mais fortes e maior cooperação entre os exércitos do Brasil e dos Estados Unidos, o que beneficiará ambas as instituições e seus países, além de reforçar as relações positivas que os dois países já mantêm”, disse o comandante Alexandre Silva, da Marinha brasileira, que acompanhou o Almirante Guimarães em sua viagem.

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