Síria põe Rússia e Turquia em rota de colisão

ANCARA e DAMASCO. Somente ontem 18 pessoas morreram em ações do Exército da Síria, segundo relataram grupos de direitos humanos à rede de TV al-Jazeera.

E a insistência do governo Bashar al-Assad em ignorar os apelos internacionais pelo fim da violência – mesmo sob pesadas sanções decretadas pela Liga Árabe – abriu ontem uma nova frente de batalha diplomática. Desta vez, envolvendo a Rússia e a Turquia.

O governo de Moscou pediu o fim dos ultimatos a Damasco e descartou aderir a qualquer embargo de armas ao país. Já a diplomacia de Ancara se disse pronta para "qualquer cenário" no país vizinho, embora tenha ressaltado que prefere não vislumbrar uma intervenção militar. Além de mencionar a possibilidade de criar uma zona-tampão na fronteira, os turcos anunciaram, inclusive, estar estudando uma rota alternativa, via Iraque, para escoar suas exportações sem a necessidade de passar pelo território sírio.

– Esperamos que uma ação militar não seja necessária. O regime sírio tem que encontrar uma forma de paz com seu próprio povo – declarou o chanceler turco, Ahmet Davutoglu.

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