Repressão a protestos deixa ao menos 17 mortos na Síria

Pelo menos 17 pessoas, entre elas uma criança, morreram vítimas de disparos das forças de segurança sírias, nesta sexta-feira durante protestos contra o regime, informaram ativistas dos direitos humanos.

Os chamados "Comitês Locais de Coordenação", um dos grupos de oposição que reúne dados sobre os distintos protestos políticos, disseram que pelo menos 18 pessoas. Já a emissora de televisão Al Arabiya estimou em 21 o número de mortos nesta jornada, segundo testemunhas.

O maior número de mortos, segundo disseram as fontes, foi registrado na cidade de Homs, onde entre nove e dez pessoas perderam a vida, segundo ativistas da oposição e testemunhas citados pelo canal Al Jazeera.

Entre os mortos em Homs há uma criança de 10 anos e um adolescente de 16. Outras cinco pessoas morreram em uma cidade do norte do país.

No entanto, os relatórios obtidos pelos ativistas da oposição e os depoimentos de testemunhas às emissoras árabes não podem ser checados devido às restrições oficiais ao trabalho da imprensa.

O governo de Al-Assad impôs um ferrenho controle da informação, expulsou vários jornalistas estrangeiros e prendeu ou proibiu de trabalhar repórteres sírios que colaboram para meios de comunicação internacionais.

As manifestações desta sexta-feira se desenvolveram em cerca de 20 cidades e pequenas localidades do país, incluindo alguns bairros de Damasco.

Os protestos, convocados no chamado Dia da Liberdade, acontecem em meio às manifestações que começaram em meados de março e que causaram cerca de mil de mortes, segundo cálculos de organizações de direitos humanos.

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