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EUA poderiam enviar mais tropas à Síria, diz Pentágono

Os Estados Unidos poderão enviar mais tropas para a Síria para ajudar na luta contra o Estado islâmico, se encontrar forças locais dispostas e capazes de enfrentar os jihadistas – afirmou o secretário de Defesa, Ashton Carter.

Em entrevista à rede de televisão norte-americana ABC neste domingo, ao ser perguntado sobre se os Estados Unidos estão dispostos a enviar mais tropas para a Síria, Carter respondeu: "É claro".

Ele ressaltou que assim os Estados Unidos podem "levar o valor total da nossa experiência para as forças locais que vivem na área e quando derrotarem o Estado Islâmico (EI), poderão restaurar a vida normal e os norte-americanos voltarão pra casa" disse.

"Nós vamos ajudá-los (os combatentes contra o Estado Islâmico) e ver. Se o seu número está crescendo (…) e se encontrarmos mais grupos dispostos a lutar contra os jihadistas, que são capazes e motivados, faremos ainda mais para ajudá-los", prometeu o chefe do Pentágono.

"O presidente manifestou sua vontade de fazer mais e estou certamente disposto a encorajá-lo nisso, mas necessitamos de forças locais capazes de enfrentar o grupo Estado Islâmico (EI), que é a chave para uma vitória duradoura", insistiu.

Em 30 de outubro, o presidente Barack Obama autorizou o envio de um pequeno contingente de forças especiais ao norte da Síria para participar das ações contra os jihadistas.

O secretário de Defesa explicou que esse contingente "não é um problema".

"O que faz esse contingente de elite é fazer que as forças locais – uma mistura de curdos sírios e árabes desejosos de lutar contra o EI – sejam capazes de enfrentar os jihadistas, proporcionando todas as capacidades dos Estados Unidos como inteligência, apoio aéreo", apontou.

Atualmente, "esses grupos de combatentes são difíceis de serem encontrados no Iraque e na Síria, e essa é a razão pela qual vai levar um tempo", disse Carter.
 

Contra todas expectativas, rebeldes relançam ofensiva no sul do Iêmen

Os rebeldes huthis lançaram uma nova ofensiva no sul do Iêmen, recuperando posições, a fim de tomar a cidade de Áden, onde o governo se instalou depois de ser expulso da capital Sanaa – informaram fontes militares neste domingo.

Sanaa está em poder dos huthis desde 2014, e os novos ataques causaram surpresa.

Na província de Lahej, vizinha da principal cidade do sul do país, os huthis xiitas e seus aliados tomaram posições numa colina que domina a estratégica base aérea de Al Anad, segundo as fontes.

Neste local encontram-se as tropas sudanesas associadas à coalizão árabe liderada por Riade, que apoiam as forças pró-governo no Iêmen.

Essa ofensiva rebelde é "um perigo real", disse uma fonte militar à AFP.

Com apoio aéreo, terrestre e material da coalizão, as forças do governo lançaram uma grande contra-ofensiva em julho, expulsando os insurgentes de Áden e outras quatro províncias do sul (Lahej, Dhaleh, Abyan e Shabwa).

No sábado foram registrados combates em Al Madaribah, na fronteira entre as províncias de Lahej e Taez (sudoeste), segundo fontes pró-governamentais.

Os rebeldes retomaram Damt, segunda maior localidade da província de Dhaleh, após tê-la cercado e enfrentado os leais, o que deixou 16 mortos.

Forças leais ao presidente Abd Rabo Mansur Hadi, refugiado na Arábia Saudita, foram "obrigadas a abandonar a cidade", informou uma fonte.

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