Eleições ocorreram em ambiente seguro em todo o território nacional, com o apoio das Forças Armadas

O Exército, de acordo com o previsto na legislação brasileira e a fim de contribuir para a garantia desse primeiro turno das eleições 2018, desencadeou, em todo o território nacional, missões de garantia da votação e apuração (GVA).

O emprego das Forças Armadas foi solicitado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e autorizado pelo Presidente da República, com a finalidade de prestar o apoio logístico e garantir a votação e apuração do pleito eleitoral, em localidades em que foram solicitadas tais ações.

Trata-se de uma atividade militar semelhante às de garantia da lei e da ordem (GLO), porém, é utilizada especificamente para manter a normalidade da segurança pública nos locais de votação e apuração, durante o processo. Assim, tropas de todos os estados estiveram envolvidas, a exemplo da 22ª Brigada de Infantaria de Selva (22ª Bda Inf Sl), localizada em Macapá, no Amapá, que montou um Posto de Comando (PC) na cidade de São Luís (MA), visando coordenar suas frações subordinadas, localizadas nos Estados do Pará, Amapá e Maranhão.

Destaca-se as ações de duas organizações militares, em que integrantes do 2º Batalhão de Infantaria de Selva deslocaram-se para a porção Oeste do Maranhão e estabeleceram o PC no município de Pinheiro, para apoiar 34 municípios; bem como militares do Comando de Fronteira Amapá/34º Batalhão de Infantaria de Selva se dirigiram à Ilha de Marajó, com o objetivo de apoiar três outros municípios.

Todas essas ações foram acompanhadas e coordenadas pela Justiça Eleitoral, por integrantes do Ministério Público e de órgãos de segurança pública, assim como pela imprensa local. Em Garanhuns, Pernambuco, o 71º Batalhão de Infantaria Motorizado participou das ações de GVA na cidade de Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza, Ceará.

Cerca de 300 militares integraram as tropas da 10ª Região Militar, com o objetivo de contribuir para que o pleito eleitoral, tanto durante a votação quanto após, na apuração, ocorresse com normalidade, coibindo os diversos crimes eleitorais. Ainda na Região Nordeste, em Natal, Rio Grande do Norte, tropas foram deslocadas para o interior do Estado, para a Operação de Garantia da Votação e Apuração.

As ações desencadeadas envolveram mais de três mil integrantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, distribuídos em 97 municípios, com o objetivo de garantir a normalidade e a segurança nos locais de votação e apuração durante o pleito eleitoral.

Aproximadamente 210 militares do Exército desembarcaram, na madrugada do sábado, dia 6 de outubro, na Ala 10 (Base Aérea de Natal), transportados pela aeronave C-767 do Esquadrão Corsário, vindos de Salvador e Feira de Santana, na Bahia. Desse efetivo, 150 atuaram no Estado e 60 embarcaram para as operações de GVA em Fortaleza (CE) e Teresina (PI).

Tamém no Piauí, o Exército Brasileiro atuou em 134 municípios, empregando um efetivo de cerca de 1.500 homens, com tropas pertences, ainda, ao 25º Batalhão de Caçadores e ao 2º, 3º e 4º Batalhão de Engenharia de Construção.

Na selva amazônica, militares do 51º Batalhão de Infantaria de Selva desencadearam a Operação Voto Seguro, que garantiu um ambiente seguro para que a população exercesse seu direito de voto, no ambiente democrático que vivemos, dentro dos princípios da legalidade, imparcialidade e estabilidade.

O Batalhão ficou responsável pelos municípios de Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Vitória do Xingu, Porto de Moz, Anapu, Pacajá, Terra Santa, Oriximiná e Monte Alegre, todos no Estado do Pará. A ação foi coordenada e integrada em um ambiente interagências com os órgãos de segurança pública e a Justiça Eleitoral, voltada à proteção da vida humana na garantia da votação e apuração das Eleições 2018.

Já na Região Centro-Oeste, na Capital do Tocantins, Palmas, a Força Planalto (FORPLAN), constituída por militares do 22º Batalhão de Infantaria (22º BI) e do 32º Grupo de Artilharia de Campanha (32º GAC), orgânicos da 3ª Brigada de Infantaria Mecanizada, cumpriram a missão de GVA, coordenadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins.

A logística da operação implicou na mobilização de grande quantidade de material e pessoal necessários para o cumprimento da missão. Para o transporte da tropa, foram utilizadas 32 viaturas militares e uma aeronave da Força Aérea.

Além disso, cerca de 300 militares do 22º BI deslocaram-se de Palmas, por via terrestre, para a execução da GVA em 11 comunidades indígenas dos municípios de Goiatins, Pedro Afonso, Formoso do Araguaia, Miracema do Tocantins e Tocantínia. Em alguns locais de difícil acesso, foram utilizadas balsas para a travessia dos rios.

Cerca de 120 militares do 32º GAC, com sede em Brasília, se deslocaram a Palmas e foram empregados juntos à Polícia Militar do Estado, na realização da segurança de 49 locais de votação em Palmas, de forma a liberar parte do efetivo policial para o policiamento ostensivo da região. Por fim, em Dourados, no Mato Grosso do Sul, a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada empregou aproximadamente 580 militares durante a Operação Sufrágio em quatro municípios do estado: Ponta Porã, Amambai, Paranhos e Caarapó. Tropas do 11º e do 17º Regimentos de Cavalaria Mecanizada também contribuíram para assegurar o livre exercício do voto e posterior apuração.

Destarte, as ações, em todo o Brasil, garantiram que a liberdade de cada cidadão e a democracia fossem preservadas, com segurança e imparcialidade, pelas Forças Armadas brasileiras, nesse último final de semana.

Fotos: Agência Verde-Oliva / EB

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