Operação Meridiano: integrando o Poder Militar brasileiro

A Operação Meridiano, coordenada pelo Ministério da Defesa, foi concebida para ser um exercício conjunto das três Forças Singulares. A primeira etapa esteve sob a responsabilidade da Força Aérea Brasileira (FAB) entre os dias 25 e 28 de outubro, no estado do Pará.

A segunda etapa ficou sob o controle da Marinha do Brasil com a realização de manobras entre o litoral fluminense e o Espírito Santo, entre 3 e 6 de novembro. A última etapa da operação, denominada Meridiano-Ibagé, foi realizada no período de 7 a 14 de novembro de 2021, no estado do Rio Grande do Sul, que é área de responsabilidade do Comando Militar do Sul.

Durante a execução do exercício, foram realizadas simulações de combate. A 3ª Divisão de Exército adotou atitude ofensiva, e a 6ª Divisão de Exército, atitude defensiva. Além de promover o adestramento de estruturas de Grandes Comandos, também empregou meios aéreos orgânicos da Força Aérea Brasileira em apoio à Força Terrestre.

A atividade favoreceu o adestramento dessa Força Singular e a prática da interoperabilidade com a realização de ações de assalto aeromóvel, assalto aeroterrestre, coordenação do espaço aéreo e de outras atividades que são desempenhadas com a necessária integração entre as duas forças coirmãs.

O Exército Brasileiro apresentou-se com diversas tropas, totalizando mais de cinco mil militares oriundos do Comando Militar do Sul, do Comando de Artilharia do Exército, do Comando de Aviação do Exército, do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército, do Comando de Operações Especiais, do Comando de Defesa Cibernética, da Brigada de Infantaria Pára-quedista, da 12ª Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel e do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, para proceder ao desdobramento dos meios militares em uma extensa área operacional de característica continental, no interior do território do estado do Rio Grande do Sul.

Essa atividade tem a finalidade de potencializar a capacidade das Forças Armadas para executar ações militares de maneira integrada. Um exercício dessa magnitude exige um complexo planejamento e uma minuciosa coordenação de atividades operacionais e logísticas, contribuindo para que o Exército Brasileiro, quando enquadrado em ações conjuntas com outras Forças, possa desempenhar suas missões constitucionais de maneira eficiente.

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