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Cadetes da AFA recebem Instrução de Salto de Emergência

Ten Vanessa Ortolan, Ten João Eliase Maj Alle

“A hora que a porta abre é tudo muito rápido e tudo muito devagar", lembra a Cadete Aviadora Marcelle Veiga Osorio. “São segundos, mas o tempo para e você vê aquela vista, repassa todos os procedimentos e quando vê já saltou”, explica.

Ela faz parte da turma de 205 cadetes que realizaram a Instrução de Salto de Emergência durante o mês de março na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP). O objetivo é preparar os militares para o abandono de uma aeronave em situação de risco.

Até chegar o dia do salto de emergência é preciso passar por uma semana de treinamento intenso, em que os cadetes aprendem as técnicas de aterragem para chegar ao solo em segurança, além dos procedimentos na aeronave e de emergência em caso de panes durante o salto, como a não abertura total ou parcial do paraquedas.

“Nessa instrução, o cadete, além de estar apto a abandonar uma aeronave, desenvolve atributos necessários para a vida militar, como coragem e determinação no cumprimento da missão”, explica o oficial de operações da atividade, Capitão de Infantaria Fernando Galante.

Os responsáveis pelo treinamento foram os militares do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS) – o PARA-SAR. “Somos o esquadrão referência em paraquedismo tanto na Força Aérea quanto nas demais Forças.

Além disso, esta é uma oportunidade para mostrarmos o trabalho da nossa unidade, principalmente aos cadetes do curso de infantaria”, ressalta o coordenador da Equipe de Instrução do Salto de Emergência, Capitão de Infantaria Jomar Matos Souza Júnior.

A instrução também é uma oportunidade para promover o intercâmbio entre as Academias Militares e as demais Forças Armadas. Este ano, 10 cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras realizaram o treinamento junto aos cadetes da AFA.

“Este foi um momento que esperei muito. Meu tio foi do PARA-SAR e sempre me contou histórias do salto de paraquedas, então fiquei esperando para ter esse contato com o esquadrão e as instruções. É uma semana que nos exige muito porque, além do esforço físico, você precisa aprender muitos procedimentos para ter um bom salto”, conta o Cadete Aviador Guillermo Laoislau Ferreira.

 

 

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