Aviões não tripulados serão incorporados este ano à Força Aérea russa

Aviões não tripulados são a principal tendência nas forças armadas de vários países. A Rússia está acompanhando este momento e vai incorporar estas aeronaves a sua força aérea em 2012.

Segundo a Rádio Voz da Rússia de Moscou, os aviões não tripulados de ataque estão cumprindo com êxito as suas missões. Aeronaves como estas dos Estados Unidos atacaram supostas bases de terroristas no Paquistão, no Yemen e na Somália. Israel e Reino Unido também dispõem de tais aparelhos.

Na Rússia, os primeiros pequenos aviões não tripulados entrarão em ação realizando missões de reconhecimento e de controle da ordem. Simultaneamente, estão sendo desenvolvidos aparelhos militares pesados, comparáveis por dimensões com os modelos norte-americanos de ataque.

O chefe do Conselho Social junto do Ministério da Defesa, Igor Korotchenko, falou sobre o equipamento das Forças Armadas da Rússia com aviões não tripulados: "No quadro do programa estatal de armamentos, as Forças Armadas da Rússia irão desenvolver também uma família de aviões não tripulados. O Ministério da Defesa assinou dois grandes contratos de produção em série destes aviões. Nos próximos dois a três anos, começarão os testes reais dos primeiros modelos de aviões não tripulados russos de nova geração."

O especialista estima que a procura de aviões não tripulados por parte de estruturas militares, serviços especiais e órgãos de proteção da ordem vai crescer. No futuro, os aviões não tripulados farão parte dos arsenais de muitos países. Os peritos já avaliam o potencial do mercado mundial de aviões não tripulados em US$ 6 bilhões ao ano e, para 2018, este montante será duplicado. Possivelmente, segundo Igor Korotchenko, as futuras ações militares irão decorrer sem a participação humana.

"Possivelmente, dentro de 40 a 50 anos, a participação do homem em guerras será limitada ao comando de ações militares à distância. Já hoje em dia, as pessoas aprendem a dirigir armamentos, encontrando-se longe do campo de combate."

Compartilhar:

Leia também

Inscreva-se na nossa newsletter