Bolsonaro salva a Argentina do congelamento no próximo inverno, vai fornecer gás barato

 

Vitor Vieira

Vide Versus

Choveu do céu para o gardelão peronista Alberto Fernández, boneco de ventríloquo da ladra peronista Cristina Kircher, e apareceu  uma solução para um dos problemas que mais poderiam afetar os argentinos no próximo inverno. De acordo com as declarações do secretário de Energia, Darío Martínez, a Argentina chegaria a junho sem produção de gás suficiente para suprir a demanda interna.

Os argentinos congelariam dentro de suas casas, nos escritórios e fábricas. E na Argentina faz muito mais frio do que no Brasil. Não é a primeira vez que isso acontece no país, mas devido à guerra na Ucrânia e aos altos níveis de inflação global, o preço do gás disparou e a Argentina simplesmente não tem dólares para importar gás do Exterior.

É assim que entra em cena o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que após longa negociação com o embaixador peronista Daniel Scioli, concordou em vender à Argentina o gás que havia se comprometido a comprar da Bolívia para este ano, a preço preferencial. Provavelmente o gardelão peronista Alberto Fernández estará de licença quando este acordo for assinado, devido ao nascimento do filho de sua namorada Fabiola Yáñez, e quem fará o anúncio será o próprio Scioli e o ministro da Economia, Martín Guzmán.

Segundo fontes com conhecimento dos fatos, Guzmán percebeu no início de março que a Argentina chegaria a junho com cortes de gás e eletricidade em todo o país. Esses relatórios não eram tão privados, o secretário de Energia, Darío Martínez, enviou uma carta em março ao presidente e principais ministros que vazou para a imprensa. 

Após analisar as possibilidades e ser rejeitado por vários produtores do Oriente Médio, que afirmam estar com todo o gás vendido no ano, ele acabou ligando para Daniel Scioli para investigar a possibilidade de comprar gás do Brasil, país que graças à gestão bem-sucedida de Bolsonaro tem reservas hidrelétricas abundantes para este ano e pode prescindir do gás que ele já havia assinado para comprar da Bolívia.

Scioli colocou Guzmán em contato com o ministro brasileiro de Minas e Energia, Bento Costa Lima, com quem fechou a transferência do gás boliviano para a Argentina, e também entrou em contato com o próprio Jair Bolsonaro para pedir que autorizasse o favor. 

Guzmán teve um encontro privado com Bento Costa Lima em Paris, no âmbito da Reunião Ministerial da Agência Internacional de Energia, talvez a parte mais importante dessa viagem, onde chegou a um pré-acordo para realizar este empreendimento.  

Guzmán viajará na sexta-feira para São Paulo para se encontrar com Bento Costa Lima, onde espera finalmente assinar o acordo e garantir o fornecimento de gás para um inverno que alguns funcionários já estavam vendo com cortes de energia. 

É bastante irônico que seja o Brasil, e não a própria Bolívia, que salve o muito criminoso kirchnerismo de talvez uma das mais graves crises energéticas desde o retorno à democracia. O contrato que Néstor Kirchner assinou com o bandido trotskista Evo Morales há algumas décadas mostrou-se pouco confiável, além de caro, e agora o governo boliviano está exigindo um preço mais alto para manter o fornecimento.

A Bolívia vive sua própria crise econômica, com o presidente Luis Arce, marionete político de Evo Morales, governando como um ditador, com presos políticos, expropriações e uma poderosa região de Santa Cruz de la Sierra à beira da secessão. O mínimo que ele pode fazer é pensar em ajudar a Argentina.

Somente graças ao gesto de Bolsonaro, que fará esse "redirecionamento" do gás a um preço menor do que o que a Bolívia pedia, os argentinos poderão acender o fogão e tomar banho de água quente neste inverno.  

Vários meios de comunicação ligados ao governo peronista, ou não tão ligados, como o Clarín, já estão publicando que a Argentina chegou a um acordo com a Bolívia para este gás, o que é falso, e só será possível graças ao fato de Bolsonaro ter autorizado a distribuição de 6 milhões de metros cúbicos por dia de um gás que ele já havia comprado. 

E haverá uma mensagem de Alberto Fernández agradecendo ao ditador Luis Arce pelo gás, quando deveria estar agradecendo a Bolsonaro, mas não tem a humildade de fazê-lo. 

Por sua vez, Cristina Kirchner, principal responsável pela deplorável matriz energética argentina, também deve agradecer a Bolsonaro. Talvez ela pudesse aprender com Perón, que no final de seu segundo governo, entendendo que havia cometido um grande erro com sua economia estatizante, assinou acordos com a Standard Oil para privatizar o sistema energético.

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