Após o 11/9, população no sul de Manhattan duplicou em 10 anos

Dez anos depois dos atentados terroristas do 11 de setembro, o sul de Manhattan voltou a se tornar uma das zonas de maior crescimento demográfico de Nova York, segundo dados do último censo divulgados nesta segunda-feira. Os vizinhos Battery Park e o distrito financeiro, ambos no extremo sul da ilha, registram atualmente 40 mil pessoas, quase o dobro do que há uma década, e a previsão é de que o número aumente.

A presidenta da Junta Comunitária Nº 1 de Manhattan, Julie Menin disse, em entrevista à rede de televisão NY1, que muita gente pensou que esta zona não voltaria a evoluir. "Muitos acreditaram que não queríamos voltar a viver, nem trabalhar, no bairro de Downtown. Mas mostramos que eles estavam equivocados", afirmou Menin.

Para frear a debandada em massa, as autoridades criaram programas de incentivo para que os inquilinos prolongassem seus contratos de moradia e os pequenos comércios não abandonassem a zona. Segundo a presidenta da organização comunitária Downtown Alliance, Elizabeth Berger, um dos principais atrativos é o fácil acesso aos principais meios de transporte da cidade, os parques e as paisagens que a região oferece.

Uma das vizinhas de Battery Park, Juliet Burrows, que vive no local desde 1998, lembrou que depois dos ataques do 11 de setembro o sul da ilha virou uma "zona do nada". "Agora é um dos lugares mais cobiçados para morar", disse.

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