MD – Base Industrial de Defesa se coloca à disposição para ajudar no combate ao Coronavírus

Brasília, 02 Abril 2020 – Nesta quinta-feira, o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, se reuniu, por videoconferência, com representantes de 14 associações da Base Industrial de Defesa (BID) e com o Diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias.

Essas instituições, que coordenam milhares de empresas, se colocaram à disposição dos Ministérios da Defesa e da Saúde para minimizar os impactos causados pela epidemia do Coronavírus.

Participaram do evento as seguintes entidades:

 

– Confederação Nacional da Indústria (CNI);

– Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (SIMDE);

– Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE);

– Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ);

– Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM),  e os,

– COMDEFESA do Rio Grande do Sul, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Pernambuco, Goiás e do Paraná.

O Ministro da Defesa ressaltou que as 14 associações da BID têm capacidade de ajudar e adequar suas empresas às necessidades do Brasil no momento: maior produção de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), respiradores e álcool em gel.

"As duas maiores preocupações nossas são com a parte sanitária e com a economia. Queremos salvar o maior número de vidas. Temos que partir para uma maior produção interna. É um meio de diminuir o contágio e não impactar o sistema de saúde", disse o General Fernando Azevedo.

Para o Ministro, o esforço da BID deve ser como o das Forças Armadas que sempre estão do lado da população quando os cidadãos brasileiros mais precisam, sejam em missões de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), desastres naturais ou em crises humanitárias.

"A Base Industrial de Defesa não pode ficar desse esforço que o Brasil e o mundo estão passando. Nós podemos ajudar muito com os equipamentos de saúde. O respirador, por exemplo, é fundamental. Ele é a diferença entre a vida e a morte", afirmou.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), Roberto Gallo, é preciso pensar em três momentos.

"Falo do combate imediato, a médio e a longo prazo. Vamos coordenar a mobilização das empresas de Defesa com base no monitoramento do que está sendo feito lá fora (em outros países) e mapeando as tecnologias do Brasil", garantiu.

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