Mais de 750 focos de incêndio são combatidos em um dia

Tenente Flávia

O Comando Conjunto Oeste (CCjO), por meio da Operação Verde Brasil 2, combateu 753 focos de incêndio em Mato Grosso, nesse domingo (13). No mesmo dia, o Comando Conjunto Amazônia (CCjA) combateu nove focos de incêndio em municípios de Rondônia e do Amazonas. Enquanto isso, o Comando Conjunto Norte (CCjN) combateu oito focos de incêndio em localidades dos estados do Pará e de Tocantins.

Desde quarta-feira (9), uma aeronave C-130 Hércules, da Força Aérea Brasileira (FAB), soma esforços no combate a incêndios florestais que atingem a região da Serra dos Carajás, sudeste do Pará. A aeronave utiliza o sistema de combate a incêndio MAFFS (do inglês, Modular Airborne Fire Fighting System) e tem capacidade para transportar 12 mil litros de água. O equipamento conta com dois tubos que projetam água pela porta traseira do avião, a uma altura aproximada de 150 pés, cerca de 46 metros.

Por meio do 9º Distrito Naval, o Comando Conjunto Amazônia continua com inspeções e patrulhas navais em diversos rios, abrangendo várias localidades dos estados do Amazonas, de Roraima e de Rondônia. Militares, em apoio a agentes, inspecionaram e vistoriaram 92 embarcações, 85 veículos e duas aeronaves nesse domingo. Foram aplicadas, ainda, pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental e pela Polícia Ambiental de Rondônia, nos municípios de São Miguel do Guaporé, São Francisco do Guaporé e Costa Marques, 19 multas, totalizando R$ 18.105.000,00.

Já o Comando Conjunto Norte, empregando meios do 4º Distrito Naval, continua atuando nas ações de inspeção naval, em diversos rios nos estados do Amapá, Tocantins e Pará. No domingo, foi contabilizada a inspeção de 81 embarcações.

Paralelamente, o Comando Conjunto Oeste faz patrulhamento terrestre com estabelecimento de postos de bloqueio e controle de estradas, além de combate a focos de incêndio (PBCE) e de reconhecimento aéreo, entre outras ações, em Mato Grosso. No domingo, foram inspecionadas 16 viaturas.

Resultados

Desde a deflagração da Operação Verde Brasil 2, em 11 de maio, militares e agentes de órgãos parceiros realizaram 32,9 mil inspeções navais e terrestres, vistorias e revistas em embarcações, das quais 878 foram apreendidas. Nos postos de bloqueio e controle de estradas, foram retidos 329 veículos por irregularidades. Volume superior a 29,4 mil metros cúbicos de madeira ilegal também foi confiscado, bem como apreendidas 970 máquinas de serraria móvel, tratores, maquinário de mineração, balsas, dragas e acessórios. Até o momento, R$1.388.368.809,64 bilhão foi aplicado em multas e termos de infração.

Operação Verde Brasil 2

A Operação Verde Brasil 2 é coordenada pelo Ministério da Defesa. Está no escopo do Conselho Nacional da Amazônia (CNA), conselho regulado pela Vice-Presidência da República em apoio aos órgãos de controle ambiental e de segurança pública. A missão deflagrada pelo Governo Federal, em 11 de maio de 2020, visa ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais na Amazônia Legal. A determinação presidencial para emprego das Forças Armadas em Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foi publicada no Diário Oficial da União por meio do Decreto n° 10.341, de 6 de maio de 2020. Em 9 de julho, a GLO foi renovada até 6 de novembro, por meio do decreto presidencial 10.421.

Para cumprir a determinação presidencial, o Ministério da Defesa ativou três Comandos Conjuntos. São eles: Comando Conjunto Norte (CCjN), Comando Conjunto Amazônia (CCjA) e Comando Conjunto Oeste (CCjO). O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), da FAB, dá suporte às ações aéreas, em caráter permanente. Assim como na Operação Verde Brasil ocorrida em 2019, o Centro de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa coordena as atividades a partir da capital federal. Ainda participam da missão integrantes da Polícia Federal, Policia Rodoviária Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), Força Nacional de Segurança Pública, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

com informações da Comunicação Social do Comando Conjunto Norte

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