US-RU-OTAN: Rússia faz novos ataques contra Kiev, Kharkiv e Mariupol

Nesta quinta-feira (17), no 22º dia de invasão russa à Ucrânia, as tropas de Vladimir Putin promoveram m novo ataque contra a capital, Kiev. Segundo Vadym Denysenko, assessor do Ministério de Assuntos Internos da Ucrânia, a situação em Mariupol é catastrófica. “Até o momento, não temos informações mais ou menos estáveis, que possam ser reportadas ao país. Infelizmente, a situação é extremamente difícil lá”, afirmou por meio da plataforma Ukrinform.

A capital, Kiev, foi atacada novamente. Os alvos foram dois prédios residenciais e ao menos uma pessoa morreu. Segundo o prefeito da cidade, a noite de 17 de março foi “bastante estressante”. “Dois prédios residenciais de vários andares foram danificados no distrito de Darnytsky devido a bombardeio”, relatou.

Autoridades afirmam que, além de uma morte, quatro pessoas ficaram feridas tiveram de ser hospitalizadas após o ataque aos prédios residenciais em Kiev.

A segunda maior cidade ucraniana, Kharkiv, também foi alvo dos russos. O serviço de emergências da Ucrânia afirmou que instituições de educação foram atingidas em Marefa. O prédio ficou em chamas e foi parcialmente destruído, mas ainda não há registro de vítimas.

Na quarta-feira (16), foi registrado um bombardeio à um teatro em Mariupol, cidade portuária que já está cercada pelos russos. Fora do prédio, havia a palavra “criança” escrita. Cerca de mil pessoas estavam abrigadas no teatro que foi atingido.

Sobre os ataques, o Ministério da Defesa da Ucrânia diz que os russos “sem sucesso na condução de uma operação terrestre, continua a lançar mísseis e bombardeios contra a infraestrutura e áreas densamente povoadas das cidades ucranianas”.

A Rússia, por sua vez, diz que atacou um armazém do exército ucraniano na região de Rivne. “Instalações de armazenamento com mísseis e munições foram destruídas, incluindo mísseis para o complexo tático Tochka-U”, afirmou o Ministério da Defesa da Rússia em comunicado.

China garante que "nunca atacará a Ucrânia"

O principal diplomata da China na Ucrânia afirmou, na última segunda-feira (14) que seu país nunca atacará em território ucraniano, em comunicado à imprensa. “A China nunca atacará a Ucrânia. Ajudaremos, especialmente economicamente. Nesta situação, que você estão agora, agiremos com responsabilidade”, afirmou o embaixador da China na Ucrânia, Fan Xianrong, a Maksym Kozytsky, chefe da administração militar regional em Lviv.

A China é um país amigo do povo ucraniano. Como embaixador, posso dizer com responsabilidade que a China sempre será uma força do bem para a Ucrânia, tanto econômica quanto politicamente.”

Segundo Kozytsky, a embaixada da China foi de Kiev para Lviv, onde ficará por ora.

Na última terça-feira (15), Qin Gang, embaixador da China nos Estados Unidos, publicou um artigo de opinião no jornal Washington Post reiterando que Pequim quer o fim do conflito na Ucrânia e dissipar “rumores” de que “a China sabia, consentiu ou tacitamente apoiou” a guerra.

O conflito entre a Rússia e a Ucrânia não é bom para a China. Se a China soubesse da crise iminente, teríamos tentado o nosso melhor para evitá-la”, escreveu Qin.

Oficiais de inteligência dos EUA haviam afirmado, anteriormente, que a Rússia pediu apoio militar à China na Ucrânia, o que foi negado por ambos países.

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