Artilharia de Campanha de Selva realiza tiro de artilharia embarcado em meio flutuante

O dia 26 de março de 2021 ficará marcado na história do Comando Militar da Amazônia (CMA) e da Artilharia de Campanha de Selva do Exército Brasileiro. Na Base de Instrução Felipe Camarão (BI-6), a 83 km da capital amazonense, foi retomada a testagem de técnicas e procedimentos para tiro de artilharia disparado a partir de meio flutuante.

Fundamental para o apoio de fogo às operações em ambiente de selva, essa modalidade de tiro não era executada desde a década de 1980. A experimentação conduzida pelo 10º Grupo de Artilharia de Selva (10º GAC Sl) consistiu de ensaio de técnicas de ancoragem das peças de artilharia, bem como observação e condução do tiro, executado por observação a bordo de aeronave Pantera pertencente ao 4º Batalhão de Aviação do Exército.

Segundo o Comandante Militar da Amazônia, General de Exército Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, recupera-se a capacidade de apoio de fogo em ambiente de selva, possibilitando seu emprego com as demais funções de combate durante o adestramento das brigadas de infantaria de selva.

“A partir de agora, o 10º Grupo de Artilharia de Selva poderá apoiar a 1ª Brigada de Infantaria de Selva em operações como uma marcha para o combate fluvial e realizar o seu apoio de fogo orgânico, mesmo em situações em que não dispusermos de praia de rio para desdobrar as baterias de obuses e suas peças de artilharia.

Vale reforçar que o CMA terá, em 2021, o ano de instrução repleto de atividades de adestramento, a fim de que tal capacidade se consolide ainda mais”, detalhou o comandante. O tiro de artilharia sobre meio flutuante a bordo é empregado em atividades e manobras ribeirinhas.

Para o exercício de tiro foi empregada a 1ª Bateria de Obuses do 10º GAC Sl, contando com quatro canhões Oto Melara 105 mm, cujo alcance é de 10.2 km. No total, foram disparados 12 tiros, com destaque para a presença do próprio Comandante Militar da Amazônia a bordo da balsa, executando um dos disparos da bateria.

Fonte: CMA

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